Após a aprovação do Novo Código Penal Boliviano, uma onda de manifestações tomou conta das maiores cidades do país. Entre as medidas impostas pela nova legislação que geraram uma revolta em grande escala estão a possível legalização do aborto, regulamentação da imprensa nacional, além de uma fiscalização intensificada sobre as atividades religiosas no país.
Com a aprovação do novo código, o prazo de sessenta dias para sua total implantação começou a ser contado, encurtando cada vez mais o tempo de reação dos bolivianos indignados as novas medidas.
Os bolivianos foram às ruas e promoveram uma série de protestos muito populosos, gerando uma resposta rápida e ríspida por parte dos órgão de Segurança do Governo de Evo Morales.
As ruas de La Paz foram tomadas por manifestantes, que prontamente foram contidos por policiais e acabaram se machucando durante o protesto. De acordo com denunciantes, força bruta desnecessária estaria sendo utilizada contra mulheres e crianças no local, colocando em cheque a credibilidade da defesa de Morales.
PARO GERAL
Em contato com a reportagem da ContilNet, denunciantes bolivianos que vivenciaram de perto os protestos afirmaram que os manifestantes já estipularam um prazo final para que o presidente recue, o que pode transformar o dia 22 de janeiro, em um dos vias mais violentos já vivenciados pela nação boliviana.
Caso Evo resolva seguir e impor as novas medidas estipuladas pelo Novo Código Penal, membros do protesto afirmaram que acontecerá o que eles chama de “Paro Geral”, que seria uma paralisação em grande escala na Bolívia, deixando estagnados todos os principais serviços e órgãos públicos do país.
INFILTRADOS
Em trechos do áudio enviado à redação da ContilNet, o denunciante afirma que os médicos enviados à Bolívia seriam na verdade “paramilitares” de países como Cuba e Venezuela, que estariam prontos para reforçar as tropas de defesa do Governo de Evo Morales, caso necessário.
OUÇA O ÁUDIO ENVIADO PELO DENUNCIANTE
O denunciante inclusive chegou a afirmar que o vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera teria removido sua família da Capital e enviado-os até um local mais seguro.