“Não vou só preencher lacunas, tenho boas ideias e quero contribuir”, diz Eduardo Velloso

Eduardo Velloso, médico oftalmologista de 42 anos que fundou junto ao seu pai, o renomado médico Paulo Velloso, o Hospital Oftalmológico do Acre (HOA). Membro de uma família que mudou a história da Saúde no Acre há 45 anos e revolucionou a qualidade e agilidade dos atendimentos às pessoas com problemas de visão. Eduardo agora é o possível vice na chapa que vai concorrer ao Governo do Estado em 2018 encabeçada pelo senador Gladson Cameli.

Velloso não é um completo estranho no quadro político do Estado. Em 2006, após se graduar em Medicina no Amazonas e concluir sua especialização no Hospital Base do Distrito Federal, Eduardo retornou ao Acre para iniciar ao lado da família sua trajetória como médico em seu consultório particular. Na época, o jovem profissional foi convidado pelo saudoso ex-deputado federal acreano João Tota, para pleitar um cargo na Assembleia Legislativa do Acre.

Eduardo Velloso esteve na ContilNet para uma reportagem exclusiva /Foto: ContilNet

Apesar de todo esforço, Eduardo acabou não sendo eleito na época e decidiu que era o momento de se preparar mais e expandir os negócios da família. Dedicado integralmente ao trabalho como médico no Estado, Velloso solidificou a saúde financeira da clínica da família e se tornou referência no ramo da oftalmologia na região Norte do país.

Doze anos depois, Eduardo se declara mais maduro, preparado e responsável para colocar seu nome à disposição para ajudar Gladson Cameli como pré-candidato a vice-governador para buscar ideias e saídas que tragam o Acre novamente ao caminho do desenvolvimento.

Confira abaixo a entrevista com médico e possível pré-candidato a vice-governador do Acre:

QUEM É EDUARDO?

“Ah, o Eduardo é o pai de três crianças incríveis, a Bruna, a Beatriz e o Eduardo [risos]. Médico, empresário, servidor público e um cara de 42 anos com muitas ideias, talvez nem todas sejam realmente factíveis, mas para o momento eu acredito que a criatividade pode ser o caminho para buscar saídas para o momento que o Acre vive.”

POR QUE A POLÍTICA?

“Quando eu voltei em 2006, eu sai candidato a deputado estadual a convite do saudoso João Tota. Talvez aquele ainda não fosse o momento, mas eu utilizei a experiência para aprender e me preparar para melhor. Era preciso entender maneiras mais eficazes de contribuir com o Acre. Em 12 anos, nós conseguimos criar uma saúde financeira muito sólida no HOA, além disso, também encabeçamos diversos projetos sociais vitoriosos, com isso, eu realmente acredito que posso contribuir com as lições dessa trajetória a apontar caminhos e ideias que talvez ajudem a melhorar o Estado.”

SAÚDE

“Veja só, aqui no Acre a saúde apresente certas dificuldades que não deveriam mais existir. Como eu posso comemorar um transplante de alta complexidade, se eu continuo falhando em atender casos mais simples, como um procedimento de apendicite? É preciso reduzir o tempo de espera para atendimento, ampliar o acesso e ter mais atenção a prevenção das doenças. A nossa família tem uma tradição de 45 anos no Acre e eu sinceramente acredito que possa ajudar.”

“Não podemos comemorar o mais difícil, se continuarmos errando o básico”, disse Eduardo sobre a Saúde no Acre /Foto: Reprodução

EDUCAÇÃO

“Um dos três pilares básicos da sociedade e a base de sustentação para que outras áreas tenham um melhor desempenho. É preciso valorizar o professor, manter o aluno dentro da sala de aula, se preocupar mais com a qualidade da merenda ofertada e oferecer atividades esportivas e lazer a esses jovens para que eles não percam o prazer de estudar. Se enxugarmos a máquina e reservarmos, no mínimo, 10% do gasto anual para investir em uma área tão importante como esse, eu acredito que podemos elevar o patamar da educação no Estado.”

SEGURANÇA

“É sempre muito difícil dizer que solucionaria os problemas de uma pasta como essa sem estar lá dentro para realmente entender a realidade do sistema. O que a gente sempre houve de pessoas envolvidas na Segurança Pública é que não há policiais suficientes para atender a todas as demandas. Eu acredito na necessidade de reunir as Forças de Segurança e montar um plano estratégico mais eficiente de combate ao crime. Aumentar o banco de horas e melhorar a qualidade do arsenal disponível aos nossos policiais, para que só assim possamos ter uma resposta mais rápida das ações contra o crime. É preciso endurecer o sistema, o agressor precisa ter medo de ser preso, ele precisa ter a consciência que não terá vida fácil caso venha cometer um delito.”

FÔLEGO NA ECONOMIA

“É preciso dar abertura para que os empresários acreanos possam escolher para quem vender o que produzem. Eu também sou empresário e sei o quão difícil é conviver com o elevado número de impostos hoje em dia. Em alguns setores é possível fazer a redução dessas taxas, mas nos que não são existe a possibilidade de gerar incentivos e parcerias com as empresas para fazer com que os valores pagos valham a pena. Reaproveitar estruturas e potencializar parcerias entre empresas e o estado podem ser uma saída para o Estado atual da economia no Acre.”

Eduardo tem se articulado para o ser o braço direito de Gladson na próxima eleição/Foto: AC Purus

A OPOSIÇÃO

“As vezes a imprensa dá a entender que a oposição não conversa. A gente conversa sim e esses apontamentos e colocação de pontos de vistas são coisas normais do processo político em torno de uma eleição. Eu tenho participado de muitas conversas com o Gladson e nós concordamos em muitas coisas de um possível plano de Governo para o Acre. Ele tem reunido as principais lideranças de diversos seguimentos da sociedade para ouvir as necessidades e problemáticas diárias de cada elo social. A ideia é criar um plano de Governo participativo, onde todos tenham voz e possam apresentar sua realidade.”

A 3ª VIA

“Eu acredito que, independentemente de uma possível terceira candidatura ou não, o Gladson será eleito governador do Acre. Vejo com normalidade que outras lideranças queiram colocar seus nomes à disposição para disputa eleitoral, mas também tenho convicção que em um momento mais à frente, na chegada das convenções, a chapa que entender que tem menos condições de disputar o pleito saberá a hora de reconhecer e apoiar uma chapa unificada da oposição.”

POR QUE O EDUARDO?

“É muito difícil falar da gente mesmo, né? Mas eu só queria dizer que o Eduardo é um cara trabalhador, que conseguiu tudo na base do esforço e com muita criatividade para driblas as dificuldades que apareceram pelo caminho. Um cara neutro e de vida limpa, que vem conversando com todos os partidos da oposição em busca da confiança necessária para pleitear uma candidatura tão importante como essa. Hoje eu me vejo muito mais maduro e posso usar a experiência de sucesso que tive com a clínica para reproduzir boas ideias, com um bom planejamento e execução à frente do Estado.”

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