Duas acreanas estão em Campinas (SP) onde realizaram o sonho de poder andar, elas nasceram com má formação congênita e graças a uma ONG as pequenas Keyla, indígena da comunidade Kashinawa, e Stefani, filha de agricultores, ganharam a colocação das próteses e o tratamento, que custariam mais de R$100 mil cada.
O grupo Expedicionários da Saúde, que existe há mais de 15 anos e já realizou cerca de 40 expedições na Floresta Amazônica, levou as meninas para a cidade de Campinas e custeou as passagens e hospedagem das crianças e seus familiares.
Antes da prótese Keyla precisava da ajuda da avó para realizar as atividades, agora com a prótese que ganhou dispensa ajuda. “Era difícil eu deixar ela brincar lá em casa, agora ela pode brincar” conta Francisca Kashinawa, avó da menina.
No início do mês, Stefani passou pela cirurgia para o recebimento da prótese. Fábio Galdino, pai de Stefani, inconformado com ela não poder andar, criou uma prótese de madeira. “Ela conseguia andar com dificuldade, mas não era o ideal” conta Galdino. “Agora estou muito feliz porque ela conseguiu uma prótese melhor”, finaliza Galdino.