Quinta presidenciável a subir ao palco do “Encontro com Presidenciáveis” no 31º Fórum da Liberdade, Marina Silva falou uma frase considerada polêmica por eleitores e que repercutiu nas redes sociais.
Além de atacar iniciativas como o “Bolsa-Empresário”, que custa “5% do PIB”, falou que economistas como Eduardo Giannetti e André Lara Resende colaboram de alguma forma com sua plataforma, e que não se preocupa tanto com o modo por que vai governar, porque seu problema seria “ganhar”: “se ganhar, vou governar com os melhores, do PT, do PSDB, de todos os partidos”.
A pré-candidata pela Rede repetiu diversas vezes o lema de seu partido para descrever o que imagina sobre o Brasil: “Queremos ser socialmente justos, economicamente prósperos, culturalmente diversos e ambientalmente sustentáveis”. Isso não será possível, ela enfatiza, mantendo apenas uma recuperação econômica cíclica, baseada nas commodities e na capacidade ociosa, em vez de em um “crescimento sustentável”.
Sites especializados destacaram referências religiosas em sua exposição. Ao fim, pediu união. “O Brasil não precisa de guerra. Já nos roubaram estatais, Caixa Econômica, BNDES, e querem agora roubar a nossa paz, nossa união, nosso respeito.” Marina disse também querer “chamar este país a sonhar, a se encontrar com o seu ideal”, e que é contra o foro privilegiado e a favor da punição de condenados em segunda instância.