Os quatro policiais militares acusados de matar por espancamento, Wellingthon Chaves Victuri, de 24 anos, em abril de 2014, após perseguição, foram condenados a 9 anos, cada, em regime inicial fechado, além da perda da função pública.
O julgamento teve início às 8h30 da manhã e estendeu-se até quase meia-noite. Oito pessoas, sendo quatro testemunhas e quatro pronunciados foram ouvidas em Plenário do Júri.
Entenda o caso
Após uma abordagem policial que não foi devidamente atendida por Wellingthon, por motivos de, segundo testemunhas, estar com a carteira de habilitação vencida, os policiais José Lopes Pereira, Jocélio de Souza Brito, José Andrias de Araújo Pereira e Anderson Roberto Abreu Pinho deram início a uma perseguição.
Ao alcançarem Whellingthon, promoveram uma sessão de espancamentos e tortura, que culminou na morte da vítima, que chegou a ser encaminhada ao hospital, mas não resistiu, devido ao traumatismo craniano que sofreu por conta dos chutes e pontapés que levou na região da cabeça.
A Justiça chegou a retirar da condenação a tipificação de homicídio qualificado, mas o MPAC recorreu, como explica a promotora que atuou no caso, Maria Fátima Ribeiro.
“Nesse caso, o Juízo Criminal da Comarca de Capixaba absolveu um dos acusados e decotou duas qualificadoras, meio cruel e recurso que dificultou a defesa do ofendido, mas o MPAC recorreu conseguindo reverter essa situação, restando todos acusados submetidos a julgamento e condenados pelo Júri Popular”, explica.
Com informações MPAC