Deficientes físicos protestam no Terminal Urbano contra falta de itens de saúde

Na manhã desta quarta-feira (22) o Terminal Urbano foi fechado por manifestantes do Centro de Apoio as Pessoas com Deficiência Física do Acre (CAPEDAC), para chamar a atenção das autoridades pela falta de matérias e suporte para os deficientes físicos.

O ato no Terminal iniciou às 8 horas e seguiu até às 9h30, em seguida o grupo seguiu para a Casa Rosada, na Avenida Brasil. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que deve se posicionar sobre o protesto ainda nesta quarta. Agentes da Superintendência de Trânsito do Acre (RBTrans) acompanham o grupo para desviar o trânsito para vias liberadas.

Ato no Terminal Urbano/Foto: ContilNet

Os manifestantes fizeram uma convocação pelo Facebook. “Depois de muitas conversas, reuniões e até reportagem na televisão, não obtivemos nenhuma devolutiva por parte do Governo do Estado e nem da Prefeitura de Rio Branco. Não responderam nossas demandas, portanto, estamos convocando à todos: associados, familiares, amigos e simpatizantes da CAPEDAC, que se unam a nós, para realizarmos um manifesto pacífico, para reivindicarmos e cobrarmos nossos direitos”.

Entre as reivindicações estão: cadeiras de rodas motorizadas; manuais de auxílio ao banho; muletas, bengalas e andadores; fraldas geriátricas e suplementos alimentares; proteses e órteses; agilidade e pagamentos da ajuda de custo do tratamento fora de domicílio (TFD); compras de passagens incluindo bagagens; materiais médicos hospitalares, como, sondas, sacos coletores, luvas, gases e medicamentos de uso contínuo.

Avenida Brasil, em frente a Casa Rosada/Foto: Natan Peres

“São quatro anos de luta com a falta desse material. São itens de necessidades básicas, nós utilizamos no dia a dia. Quando procuramos o estado eles informam que é competência do município, e quando procuramos o município eles dizem que é competência do estado”, informou José Aurismar, presidente do CAPEDAC.

“Queremos também pedir intervenção do Ministério Público, para pontuar e definir de quem é a responsabilidade, e fiscalizar os recursos que vem a Clínica Ortopédica, porque temos pessoas há quatro anos esperando próteses”, finalizou.

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