Deputado cobra transparência da PGE no caso Pró-Saúde: “Para demitir é privado, para contratar é público”

O deputado estadual Raimundinho da Saúde (Podemos), usou tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (18), para cobrar transparência da Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre o caso dos servidores demitidos do Pró-Saúde. Segundo o parlamentar, uma servidora pública do município de Marechal Thaumaturgo denunciou que está sendo impedida de tomar posse do concurso da Sesacre, por ela ter dois contratos considerados públicos.

Raimundinho, ressaltou que a mulher tem dois contratos, um no município, em Marechal Thaumaturgo e um pelo Pró-Saúde. “Agora ela passou no concurso do Estado e a PGE alega que ela não pode assumir pois já tem dois contratos públicos. Como assim? Não disseram na hora de demitir que eles eram servidores privados? Como que agora ele dizem que é público. Me causa estranheza isso. Existe dois pesos e duas moedas, para demitir é privado, para contatar é público”, enfatizou.

Raimundinho da Saúde/Foto: Ascom Aleac

De acordo com o parlamentar, a servidora está vindo ao município de Rio Branco na próxima quinta-feira (20), para buscar esclarecimentos do órgão público. Pois na pratica, ela poderia ter três contratos, sendo dois públicos e um privado, já que a própria procuradoria considera o Pró-Saúde, uma empresa privada.

“Ela está chegando na capital nesta quinta-feira, para irmos juntos na PGE, buscar esse documento que comprova que ela não pode assumir o cargo do governo que é seu por direito. Se ficar comprovado através desse documento que o Pró-Saúde é na verdade público, iremos anexar isso no processo que está tramitando na justiça, para que aqueles que foram demitidos sejam reintegrados e impedir que os que estão trabalhando sejam demitidos”, destacou.

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