A liturgia política manda que no atual processo civilizatório em que vivemos nas democracias do mundo inteiro, os candidatos derrotados para os cargos mais importantes das nações deem um telefonema ao vencedor, a fim de parabenizá-lo e desejar sucesso na condução dos destinos do país. Não foi o caso do petista Fernando Haddad, que quebrou o protocolo neste domingo (28).
Segundo informações da Globo News, o candidato derrotado à Presidência da República pelo PT alegou que a recusa em ligar ao adversário resultou de agressões verbais proferidas por Jair Bolsonaro (PSL). Haddad afirmou ter sido chamado de ‘canalha’ e que o oponente teria dito que, se eleito, o mandaria prender.
Discurso após anúncio da derrota foi feito mais para a militância do PT/Foto: reprodução
O jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, lembrou, em transmissão ao vivo feita pela Globo News, que o contrário também ocorreu. “Vamos lembrar que Haddad chamou Bolsonaro de ‘coisa ruim’, lembrou Merval.
Durante a campanha, o governador Tião Viana postou mensagem no Twitter em que se refere ao presidente eleito como ‘aquele que não dizemos o nome’. Termos como ‘o inominável’ também foram usados pelos petistas em referência ao adversário político nas eleições presidenciais deste ano.
