Foi encaminhado um projeto para a Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) pelo governador do Acre, Tião Viana (PT), na manhã desta quarta-feira (31), o qual garantiria a estrutura de segurança aos chefes dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo pelo período de 36 meses após o término de seus respectivos mandatos.
De acordo com o projeto, “fica assegurado aos chefes dos poderes, por 36 meses após o término do seu mandato, a manutenção da segurança institucional, prorrogáveis por igual período, desde que justificadamente”. Vale ressaltar que o projeto gera gastos que serão por conta do Estado. Serão disponibilizados veículos e policiais para fazer o serviço de segurança particular de cada um deles.
Entretanto, o projeto foi barrado antes de ir ao plenário, tanto que gerou discussão entre os parlamentares. Nos bastidores, a informação que foi repassada seria a de que o deputado Ney Amorim se manifestou contra ao projeto e por essa razão, ele não será levado à votação, havendo um consenso no parlamento contrário ao projeto do atual governador do Estado.
Dentre os beneficiados com a medida, estariam, caso aprovado, dois desembargadores do Tribunal de Justiça, o presidente da ALEAC, Ney Amorim e o próprio governador Tião Viana, ambos do PT.