Após ser eleito pelo Partido Verde no Acre, o então deputado Fagner Calegário, que assume um cadeira no parlamento da Assembleia Legislativa no próximo dia 1º de janeiro de 2019, já vem recebendo algumas “proposta de namoro” do partido do presidente eleito Jair Bolsorano (PSL) e até do MDB acreano de Michel Temer.
Por telefone, Calegário confirmou as propostas recebidas para deixar o PV, mas disse que, por enquanto, a sua preocupação é trabalhar pela juventude (sua principal bandeira de campanha) e defender, nesse momento, os mais de cinco mil trabalhadores terceirizados que podem ficar desempregados até o final de dezembro deste ano, durante o processo de transição do atual governo.
“Todos conhecem o meu trabalho e sabem que sempre lutei por políticas públicas voltadas para os jovens na geração de oportunidades e emprego. Quanto as propostas para mudar de partido, sim. Recebi convite do PSL e algumas pessoas do MDB me procuraram, mas o momento, é de pensar nas milhares de mães e pais de famílias do setor terceirizado que podem ficar sem emprego a partir do ano que vem. Resolvendo essa situação a gente vai sentar para saber qual melhor caminho a seguir”, ponderou o deputado à nossa reportagem.
Perguntado se o deputado eleito teria alguma preferência entre englobar as fileiras do PSL ou do MDB na Assembleia Legislativa, Calegário fez mistério, mas deixou escapar suas intenções numa simples frase: “qual o deputado não quer estar ao lado do time do futuro novo presidente da república?”, finalizou o parlamentar.