“Tenho 53 anos e nunca me senti tão feliz como hoje. Fiz seis cursos e já estou atuando na área de alimentos, vendendo salgados, doces e vou começar a fazer panetone também. Agradeço de coração ao SENAI, governo do Estado, aos professores e a todos que nos deram essa grande oportunidade”.
A declaração é de Geralda Marques da Costa Silva. Ela está entre os 674 alunos concludentes dos cursos profissionalizantes ofertados gratuitamente à população da Cidade do Povo pelo governo do Estado, em parceria com o SENAI-AC.
A solenidade de entrega de certificados foi promovida na manhã desta quinta-feira, 13. Na ocasião, o presidente da Federação das Indústrias do Acre e do Conselho Regional do SENAI, José Adriano, enfatizou a importância social da parceria com o governo do Estado.
“É sempre uma alegria chegar ao final de um período complicado, como foi o ano de 2018, sobretudo com a economia fragilizada, e levar esperança para pessoas do ponto de vista da oportunidade de postos de trabalho. A atribuição do SENAI sempre foi a capacitação e nessa área podemos dizer que nossos certificados são verdadeiros troféus nas mãos dessas pessoas que estão buscando obter um emprego ou abrir seu próprio negócio. A perspectiva de todos, certamente, é de que dias melhores virão”, salientou José Adriano.
Segundo o governador Tião Viana, que também esteve na solenidade, a Cidade do Povo é formada por famílias que vieram de áreas de risco para uma habitação segura, e agora focam em uma chance de conquistar uma renda ou um emprego. “Trouxemos a qualificação profissional para a vida dessas pessoas. Foram cursos de mecânico, manipulador de alimentos, carpinteiros, pedreiros, tudo isso para gerar oportunidade na vida dessas pessoas”, comentou o governador.
Também participaram da certificação a secretária de Habitação do Estado, Janaina Guedes, e a gerente de Educação Profissional do SENAI/AC, Geane Farias. A iniciativa faz parte de um trabalho social que o governo do Acre realiza há mais de dois anos na Cidade do Povo e atende uma política do programa Minha Casa, Minha Vida, que impõe que cada loteamento habitacional entregue precisa também ser atendido com trabalho de pós-ocupação.