O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) repudiou nesta quarta-feira (26), por meio de nota, a agressão praticada por um suposto policial contra a servidora Ercirene Alves de Almeida. Funcionária do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), Ercirene foi agredida com um soco no rosto, de acordo com o texto assinado pelo presidente do Sintesac, Adailton Cruz.
Segundo a nota de repúdio, a violência ocorreu na noite do último domingo (23), enquanto a servidora cumpria expediente na unidade de saúde. Além da agressão física, o homem que se identificou como policial teria proferido ofensas verbais contra a vítima e sacado uma arma da cintura.
“Não é de hoje que a falta de segurança permeia nossa cidade, e o que mais nos revolta é saber que tais atos surgem de quem deveria prezar justamente pela segurança”, lamentou na mensagem o dirigente sindical.
Adailton Cruz também critica a “ausência do estado” – em especial de um representante da Secretaria de Estado de Saúde – no desenrolar dos acontecimentos ou mesmo para dar “suporte ou amparo à trabalhadora e mãe de família”.
O Sintesac colocou sua assessoria jurídica à disposição da servidora e promete levar o caso à corregedoria de polícia, ao Ministério Público e aos tribunais.
Leia a seguir a nota na íntegra.
O Sindicato dos Trabalhadores em saúde do Estado (Sintesac), por meio de sua diretoria, vem a público manifestar o seu repúdio contra a ação covarde e arbitrária de um suposto policial que agrediu covardemente a servidora Ercirene Alves de Almeida, em pleno exercício da função, na noite de ontem (23/12/2019), no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco – HUERB, com soco no rosto, agressões verbais, chegando inclusive a sacar uma arma dentro da unidade.
Não é de hoje que a falta de segurança permeia nossa cidade, e o que mais nos revolta é saber que tais atos surgem de quem deveria prezar justamente pela segurança.
Nossa assessoria jurídica já está à disposição da servidora. Vamos levar o caso à corregedoria e ao Ministério Público, e acionar judicialmente o infrator, na esperança de uma conduta no mínimo exemplar por parte dos órgãos responsáveis.
Outro fato lamentável foi a ausência do estado ou de algum membro da gestão da Sesacre para dar suporte ou amparo a trabalhadora e mãe de família.
Adailton Cruz
Presidente do Sintesac