A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, disse, na manhã desta sexta-feira (22), na sede da Federação da Agricultura (Faeac), que o governador Gladson Cameli está no caminho certo em apostar no agronegócio como o início da redenção econômica do Acre. Ela fez a declaração durante palestra na sede da Faeac, na presença do governador, dos senadores Sérgio Petecão e Mailza Gomes, dos deputados Alan Rick e Jessica Sales, além de empresários de varias áreas do setor produtivo do Acre.
Em 52 dias de governo, Teresa Cristina é a segunda ministra de Estado a visitar o Acre, o primeiro foi Osmar Terra, da Cidadania. “Isso não me surpreende e os acreanos podem ir se acostumando com a frequência da visita de ministros e outras autoridades federais ao nosso Estado”, disse o deputado José Bestene (Progressistas), aliado de Gladson Cameli na Assembleia Legislativa.
“Digo isso porque sou testemunha do prestígio do governador em Brasilia, da forma como ele é recebido nos gabinetes, desde a época em que era senador”, acrescentou Bestene. A visita da ministra ao Acre está sendo acompanhada inclusive pela prefeitura de Porto Velho (RO), através do representante Ruslan Magalhães, da secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento.
Teresa Cristina lembrou aos empresários que a soja e outros grãos podem ser plantados e colhidos em grandes quantidades no Acre porque o estado dispõe de solo apropriado, muito sol e fartura em água. Também lembrou que o estado tem praticamente 90% de seu território protegido e que é possível aumentar o desmatamento em até 20%, dentro do limite do Código Florestal”.
A ministra também falou da qualidade da carne bovina do Acre e anunciou que em maio devera ser suspensa a vacinação contra a febre aftosa, fazendo com que o Estado seja um dos poucos da Amazônia a chegar a esta condição. “Isso fará com que a carne aqui produzida, além da qualidade, tenha também aumento de preço”, disse.
Cristina reconheceu, no entanto, que os produtores do Acre enfrentam dificuldades para a correção de solo: o preço do calcário. “O quilo do calcário custa em torno de R$ 50, mas para chegar aqui o transporte não sai por menos de outros R$ 300. Isso precisa ser corrigido e o governo do presidente Bolsonaro esta ó pronto para ajudar neste sentido”, disse.