Índios do Acre e do restante da Amazônia voltam a ser o centro das atenções entre Bolsonaro e Damares

A questão indígena, que envolve o Acre e toda a Amazônia brasileira, está no centro dos debates do governo presidente Jair Bolsonaro. Em sua conta no Twiter, neste domingo (10), numa troca de amabilidades entre o presidente e sua ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que já andou pelo Acre (era assessora do então deputado federal Henrique Afonso), o presidente disse que ela está empenhada e “atua para desfazer malfeitos de governos anteriores”, e toma como exemplo a questão indígena.

“A ministra Damares Alves está empenhada em desfazer os malfeitos de gestões anteriores, prezando por respeito e responsabilidade com o brasileiro. A integração dos índios em nossa sociedade faz parte desse processo”, escreveu o presidente ao divulgar, junto com o texto, um vídeo com um discurso de Damares na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Na gravação, ela afirma que os convênios da Fundação Nacional do Índio (Funai) com entidades e organizações não governamentais (ONGs) estão sendo revistos e que um repasse de cerca de R$ 44 milhões a uma organização que desenvolveria um sistema de criptomoedas para indígenas foi suspenso.

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Indígenas/Foto: Reprodução

No vídeo, Damares diz ainda que os povos indígenas precisam ser mais bem acolhidos. “Políticas públicas não estão chegando a todos os povos. Vamos precisar entender o que está acontecendo, porque a Funai tem dinheiro. A Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena] tem dinheiro”.

Segundo Damares, o orçamento da Sesai passa de R$ 1,4 bilhão por ano. “E nós temos índio lá na ponta morrendo de dor de dente no Brasil. O que está acontecendo?”. Damares acrescenta que está trabalhando em mudanças nas políticas públicas no Brasil para os povos indígenas.

E também pelo Twitter, a ministra Damares Alves agradeceu a publicação por Bolsonaro. “Sempre à sua disposição, querido presidente. Que Deus lhe abençoe”.

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