É certo que ao longo dos anos, nós humanos nos tornamos culpados pela destruição de diversas espécies. Há milhares de anos, criaturas extraordinárias coexistiam com os humanos e hoje só é possível vê-los em museus e sítios arqueológicos, certo? Mas alguns desses animais podem reviver, por isso hoje nos vamos conhecer os animais que podem voltar a vida com a ajuda da clonagem.
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RINOCERONTE LANUDO
Esse rinoceronte estava presente em quase toda Europa, na Era do Gelo. O animal, que poderia ter até duas toneladas distribuídas em até 2 metros de altura, costumava entrar em muitas brigas e por isso andava sozinho ou em pequenos grupos. Ele também foi extinto após a era do gelo, por motivos ainda estudados.
O que se sabe, é que o animal deixou muitos fósseis espalhados pela Europa, o que possibilitou um estudo profundo do bicho. Mas, mesmo com tantas amostras do DNA, para conseguir uma clonagem perfeita é necessária uma amostra com um genoma completo, ou seja, um conjunto com todos os genes do animal intactos e quando nos referimos ao rinoceronte, a dificuldade para encontrar o material completo, vem do tempo.
BUCARDO
Mais conhecida como cabra-montesa, o Bucardo é famoso por conta de seus enormes chifres. Foi também por causa deles, que diversos caçadores perseguiram o animal e em 2000 a última espécie natural foi extinta. Porém, células da última cabra-montesa foram congeladas para pesquisas relacionadas à clonagem desses animais. Ainda em 2003, houve uma tentativa de clonagem do animal, implantando células da fêmea extinta em uma cabra comum. Mas, o filhote não resistiu e morreu 10 minutos depois do parto. Pesquisas mais recente, ainda prometem trazer a capacidade de recuperação dessa raça de cabras e o curioso é que essa cabra foi o único animal que foi extinto duas vezes.
MOA
Da mesma família do avestruz e da ema, o Moa era uma ave pré-histórica com o título de maior ave encontrada. Isso porque ela chegava a medir 3 metros de altura e seus ovos possuíam 24 cm de comprimento. Por causa de sua altura e força, a ave foi amplamente consumida no século XV pelo povo Maori, o que levou a sua total extinção no século XVIII.
Felizmente, pesquisadores encontraram um ovo intacto da ave que os levou a acreditar que será possível a clonagem completa do animal, em breve.
TIGRE DA TASMÂNIA
O animal leva esse nome por ter como parente mais próximo o diabo da Tasmânia, foi descrito por biólogos como bizarro em razão de sua aparência nada normal. O tigre da Tasmânia extinto, a mais de 80 anos tinha corpo e cara de cachorro, listras como de tigre e uma bolsa parecida com um canguru, estranho certo? Os animais perderam espaço para os humanos e foram extintos e desde então se iniciaram pesquisas para mapear o DNA do tigre, a fim de reproduzir mais animais dessa espécie.
LEÃO DAS CAVERNAS
O antecessor dos leões atuais foi uma subespécie um pouco maior que os modernos, e que também participou das Eras glaciais e foi extinto por motivos ainda desconhecidos. Porém, o Leão das cavernas, tem mais chance de ser duplicado do que o mamute. Isso porque, suas amostras de DNA são mais compatíveis com o leão atual, facilitando a clonagem. Mas o problema ainda é reconstruir com sucesso os genes do animal, não faltando tentativas pelos cientistas da área.
DODÔ
Esse pássaro agradável e gordinho vivia tranquilamente na Ilha Maurício até o século XVII e era uma ave muito mansa e inofensiva. Infelizmente, sua falta de medo das pessoas, o levou a extinção quando marinheiros ocuparam a ilha. Por ser uma ave rara e bastante incomum, os cientistas iniciaram buscas por parentes próximos ao Dodô para ser possível à clonagem do animal. A busca se mostra animadora, pois o Dodô ainda não é uma espécie tão antiga e ainda possui familiares bem próximos.
MAMUTE LANOSO
Da mesma geração dos rinocerontes o mamute lanoso é um parente bem próximo dos elefantes, existia em grande quantidade na chamada Era do Gelo. Por causa das mudanças climáticas eles acabaram sendo extintos há quase quatro mil anos atrás.
Acontece que, um grupo de cientistas encontraram fragmentos bem conservados de um mamute que ficou congelado na Sérvia, e esses fragmentos continham amostras de DNA dos animais, que poderiam ser clonadas e assim reviver o bicho. Mesmo com as amostra, ainda vai ser necessário o DNA de um elefante asiático vivo para complementar o experimento.