Rosana diz que trabalhadores devem reagir e que governo de Bolsonaro é autoritário

A Data alusiva ao Dia do Trabalhador é uma oportunidade única que temos para refletir sobre os grandes embates que delineiam o horizonte. Afinal, o dia 1 de maio representa a luta e a ressistência dos trabalhadores e trabalhadoras que sonham com um país mais justo. A data histórica surgiu como resposta às maldades patrocindas pelos patrões em 1886, quando foi deflagrada uma greve na cidade norte-americana de Chicago, para reivindicar melhores condições de trabalho e redução da jornada exaustiva de trabalho diário, que chegava a 17 horas, para oito horas.

O movimento se espalha por outros países, mas na França, um patrão revoltado com a insurreição das trabalhadoras, tranca os portões da sua fábrica textil, pois elas tinham cruzado os braços para cobrar melhores condições de trabalho, salários dignos e redução da jornada diária de mais de 14 horas, inclusive o direito das suas crianças pequenas irem para a creche ou escola.Por lutar por seus direitos e paralisar os trabalhos com o movimento grevista, o patrão mandou trancá-las e tocar fogo.

Rosana Nascimento é presidente do Sinteac/Foto: ContilNet

Por conta disso, o Dia 1 de Maio não pode ser visto como um dia alusivo ao dia do trabalhador, mas como a representação da organização e luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos. Portanto, conclamamos a Classe Trabalhadora para aproveitar a ocasião e fazer uma reflexão desta nossa atual, conjuntura política de retirada de direitos trabalhistas e sociais.

Reflexão da postura mesquinha da classe patronal que encontrou outra forma de tocar fogo nos trabalhadores, acabando com os nossos direitos, com o apoio de um governo autoritário no Palácio do Planalto. Este é o momento da classe trabalhadora aproveitar para refletir, nesta data como símbolo de resistência e se encorajar para a grande luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e qualquer retirada de direitos trabalhistas, sociais e culturais. Temos que deixar as nossas diferenças políticas para reagir a todos esses ataques a nossa classe trabalhadora.

Rosana Nascimento é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac).

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