Protesto de professores contra cortes na educação ganha apoio de pais e alunos em Rio Branco

Com cartazes, exemplares da Constituição Federal de 1988 e mensagens enfáticas, líderes sindicais, professores e pais de alunos protestaram em frente ao Palácio Rio Branco, nesta quarta-feira (15), contra os cortes na Educação e contra a Reforma da Previdência – propostas do governo Bolsonaro para todo o Brasil.

Professores, pais e alunos durante protesto na frente do Palácio Rio Branco/Foto: ContilNet

A paralisação já concentra mais de 60% das escolas da capital, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac).

Rosana Nascimento, presidente do Sinteac/Foto: ContilNet

“Não podemos aceitar essa desvalorização por parte do governo Bolsonaro, que pretende ferir os professores, pais e alunos da rede pública de ensino de todo o Brasil. Estamos sendo atacados com os cortes na Educação e com a reforma da previdência”, explicou Rosana Nascimento.

Secretário Municipal de Educação, Moisés Diniz também participou do evento/Foto: ContilNet

Embora seja presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, o militante Cesário Braga, disse que sua participação no encontro é como membro da sociedade civil, que se posiciona contra as medidas de Bolsonaro.

O secretário de educação da cidade de Rio Branco, Moisés Diniz, também participou do ato, a convite de Rosana Nascimento.

A professora Katia, ao lado da filha e a neta durante manifestação na capital/Foto: ContilNet

A professora Kátia Cilene, de 49 anos, participou da mobilização ao lado da filha Andressa Aquino, que também é funcionária da educação. Cilene atua no ensino básico há mais de 26 anos.

“Esse Bolsonaro quer matar os professores e a educação no Brasil. É uma tristeza encarar tudo isso. Sonho em um dia poder me aposentar e, caso essa medida seja aprovada, vou morrer na sala de aula, sem valorização. Minha filha vai se aposentar quando?! Eu não sei”, disse.

60% das escolas do Acre aderiram à paralisação/Foto: ContilNet

Professores, pais e alunos durante protesto na frente do Palácio Rio Branco/Foto: ContilNet

 

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