As manifestações contra os cortes na educação estão ganhando maiores proporções em todo o Brasil. Só em Rio Branco, mais de 60% das escolas estaduais e a Universidade Federal do Acre (Ufac) paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (15).
Em entrevista ao ContilNet, o coordenador do movimento na Ufac, Moisés Lobão, disse que os militantes estão em busca da sobrevivência da instituição no Acre.
“Os nossos futuros cientistas e profissionais serão afetados drasticamente por esse corte de mais de 30% no orçamento das universidades federais. Aqui no Acre, estamos protestando também porque muitos dependem do ensino público para o ingresso no mercado de trabalho”, pontuou.
A mãe da estudante Abigail Queiroz, do curso de Química, foi para o movimento com o filho da acadêmica: “Temos que fazer isso mesmo. Se ficarmos na zona de conforto, eles vão fazer o querem com o nosso país”.
Lizziê Primo, do curso de Letras Libras, outra participante que também foi acompanhada ao protesto, levou sua bebê de poucos meses ao ato.
“Eu quero que minha filha estude nessa Ufac um dia”, enfatizou.