O que sobrou do corpo do menino Rhuan Maycon será sepultado em Rio Branco (AC) nesta quinta-feira (4), após o pai da criança, Maycon Douglas Lima de Castro, desembarcar na Capital trazendo o que procurava fazia pelo menos quatro anos: o filho arrancado de sua companhia e dos demais familiares em 2015, após ser sequestrado pela mãe, Rosana Auri da Silva Candido, que acabaria matando-o num dos crimes cuja torpeza é apontada como uma das maiores da crônica de crimes hediondos no país.
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Maycon Douglas disse que procurava a criança fazia mais de quatro anos. Tinha uma guarda provisória da criança, concedida pelo então juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco, Romário Divino de Farias, mas, apesar disso, não pôde salvar o filho porque a mãe, já vivendo com Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, vivia fugindo país a fora.
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Consta que, antes de se fixarem no Distrito Federal, as duas mulheres, em companhia das crianças, moraram em Sergipe e Goiás. Durante todo o sumiço, a foto de Rhuan circulava em redes sociais com pedido de informações à família. Maycon Douglas soube da morte do filho através de seu pai, o eletricista Francisco das Chagas, o “Chaguinha”, que viu a notícia do assassinato do neto e reconheceu as fotografias das duas mulheres acusadas pelo crime.
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Desempregado, Maycon Douglas tinha dificuldades para retornar ao Acre com os restos mortais de seu filho, mas o problema foi resolvido por meio do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). “Através da procuradora-chefe, Kátia Rejane de Araújo, a instituição se responsabilizou pelas despesas com o translado do corpo e o sepultamento no Acre trará um pouco de alívio à família”, disse Maycon, por telefone.