Mulheres dizem que se visitas não forem liberadas em presídios, pode haver chacina como a de Manaus

Cerca de 30 pessoas, entre mulheres e familiares, dos detentos do Complexo Penitenciário de Rio Branco, se reuniram em frente ao Palácio Rio Branco para protestar contra as medidas do diretor do Instituto Penitenciário do Estado do Acre (Iapen/AC), Lucas Gomes, que proibiu as visitas nos presídios de Rio Branco. Segundo elas, caso as visitas não sejam retomadas, pode haver uma tragédia nos presídios.

 

Mulheres se reuniram em frente ao Palácio Rio Branco/Foto: ContilNet

Maria das Dores, uma das manifestantes, relatou que tentou fazer um culto em frente ao presídio, mas foi impedidas pela polícia. “Tentamos fazer um culto para a paz, mas não deixaram. Desde o início da semana o presidente disse que vai suspender nossa visita por tempo indeterminado, a gente deseja apenas que seja retomado”, declarou a manifestante.

Ela falou ainda que caso Lucas Gomes não volte atrás de sua decisão, uma tragédia poderá ocorrer a qualquer momento. “O que ele tá querendo é o que aconteceu lá no Amazonas, onde morreram mais de 55 pessoas quando eles suspenderam visitas. Queremos evitar uma tragédia”, ressaltou.

As manifestantes afirmaram que só irão se retirar quando conseguirem obter uma resposta do governo. “Caso não nos recebam, vamos nos acorrentar aqui”, explicou.

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