“Antes nós tínhamos como pontos críticos e mais visados pelos bandidos os bairros Vila Acre e Belo Jardim. Agora é qualquer uma linha e qualquer pessoa pode ser vítima desses arrastões”, lamenta o superintendente.
Anastácio disse que no mês de março, após uma reunião com o vice-governador Werles Rocha e a cúpula da segurança pública para relatar o problema, houve um aumento do efetivo e a criminalidade diminuiu, mas no entanto, lamenta ele, esse efetivo foi reduzido e a onda de assaltos e arrastões aumentou daquele mês para cá.
“Cabe sim à RBTrans encontrar soluções para dar tranquilidade, segurança e conforto aos usuários, mas principalmente, é responsabilidade dos setores de segurança trazer de volta a sensação de paz que há muito estamos esperando”, pontua.
O último registro de assalto a coletivo, aconteceu na noite deste domingo (8), na linha que faz o bairro Irineu Serra.
No boletim de ocorrência da Delegacia de Flagrantes, consta que um rapaz armado entrou se passando por passageiro, rendeu a motorista e, com o apoio de um motociclista que seguia o coletivo, fugiu levando dinheiro.
A motorista que não quis se identificar, disse aos policiais que vai abandonar o volante. “Não dá mais. Prefiro perder meu emprego a ter que conviver na incerteza se chego em casa com vida ou num caixão”, relatou a motorista.