Seis meses se passaram, após polemicas, debates acirrados e muitos projetos aprovados, o líder do governo, deputado Luiz Tchê (PDT), concedeu entrevista ao ContilNet nesta terça-feira (16), para falar da atuação nas conduções dos trabalhos legislativos nesse primeiro semestre de 2019, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Segundo ele, o governo de Gladson Cameli (Progressistas), se diferencia bastante com relação ao governo anterior, administrado pelo petista Tião Viana, principalmente no quesito relacionado as críticas.
Tchê exemplificou que nessa legislatura especifica, existe três blocos, algo nunca visto na história. No entanto, mesmo assim, o governo não se opôs ao modelo de maneira autoritária. “Temos o bloco da base do governo, a de oposição e os independentes. Isso é interessante, nunca existiu, antes ou você era oposição, ou era governo. Então temos um governo que aceita críticas, diferentemente do Tião Viana. O governo Tião não aceitava, eles iam pra cima”, declarou.
O parlamentar destacou que esse comportamento do governador Gladson é de suma importância para o estado, haja vista que, essa atitude deve deixar um legado aos próximos governantes. “Quando ele recebe a critica aqui do parlamento, mesmo sendo da base, dos independentes ou de oposição, você vai fundo investigar se aquilo é real, ou não, isso acaba ajudando o governo a solucionar situações”, enfatizou.
O líder do governo na Casa do Povo, fez questão de enaltecer o trabalho de cada parlamentar pela contribuição de maneira direta ou indireta na construção do diálogo com os poderes que culminou na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO), por unanimidade. “Pela primeira vez a Lei chegou em tempo constitucional e foi distribuída aos deputados, sendo que, todos eles se debruçaram na lei, pesquisaram. Com isso, ouvimos os poderes, mas, claro que nem tudo foi possível atender”, disse.
Para finalizar, Tchê destacou que após seis meses de governo, hoje na Aleac existe uma base solida, tendo em vista que no início do ano, o parlamento estava segundo ele, “espatifado”. O segredo para arrumar a casa, foi transmitir harmonia aos deputados e transparência nas ações.
“Hoje todos os deputados são protagonistas, não é o líder protagonista, nos governos anteriores, o líder era o presidente das comissões, o relator das principais matérias, eu desde que assumi, não relatei nenhuma, distribui para todos, para que eles fossem os protagonistas”, ressaltou o líder do governo.