Reforma vai ao Senado e bancada acreana entra na briga para incluir estados e municípios

Reforma da previdência

A Câmara dos Deputados fez sua parte e aprovou em segundo turno a reforma da previdência. O governo Jair Bolsonaro mostrou força colocando no primeiro dia após o recesso parlamentar, quase 500 deputados em plenário. Foram mais de 10 horas de debates para derrubar 8 destaques apresentados pela oposição.

Senado Federal

O texto agora segue para o Senado Federal, onde o grande questionamento é se o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), terá a mesma envergadura política de Rodrigo Maia para cumprir todos os prazos e aprovar por ampla maioria a proposta. O desafio é não alterar o texto atual que prevê uma economia de R$ 933 bilhões em dez anos aos cofres públicos.

Estados e municípios

A inclusão de Estados e municípios na proposta de reforma deverá ser incluída no Senado Federal. Disso os governadores não abrem mão. O governador do Acre, Gladson Cameli tem defendido com veemência esse tratado como única saída econômica das federações.

Senadores afinados

Os três senadores acreanos: Márcio Bittar (MDB-AC), Mailza Gomes (Progressistas) e Sérgio Petecão (PSD) votam a favor da reforma e defendem a inclusão de estados e municípios no texto original.

Ausência

Não pegou bem a ausência do vice-governador Major Rocha na inauguração do novo Pronto Socorro. Ao participar somente das solenidades da área de segurança, a impressão que dá é que o tucano não está afinado com os demais projetos de governo. É um ponto a se refletir.

Alan Rick sumiu

Outra ausência nas solenidades ligadas à saúde pública é do deputado federal Alan Rick (DEM). O parlamentar tem liberado muitos recursos neste setor, inclusive, para reforma do Hospital de Sena Madureira. Alan tem na saúde uma das principais bandeiras de seu mandato.

Debate na Aleac

O deputado Luiz Gonzaga quer trazer para a Assembleia Legislativa do Acre o debate sobre empréstimos consignados para os servidores públicos. Segundo o parlamentar, muitos estão com mais de 30% de suas margens comprometidos por supostas manobras de financeiras. É um bom debate.

Lotados

Unidades de saúde e UPAs estão lotadas de crianças e idosos que sofrem nesta época do ano com o clima seco, tosse e gripe. O Corpo de Bombeiros vem reforçando a campanha de combate a queimadas urbanas. É preciso muita atenção, com a friagem seca que atingiu todo o estado, todo cuidado é pouco. Qualquer bituca de cigarro pode provocar um grande incêndio.

Maria da Penha neles

Quem foi condenado pela Lei Maria da Penha não pode ser contratado pelo governo do Estado. A lei de autoria do deputado estadual Roberto Duarte foi sancionada por Gladson Cameli. O Acre é referência no combate à violência contra a mulher, porém, não conseguiu ainda sair da condição de primeiro lugar no ranking da violência.

Comunistas

Os comunistas estão tristes com a saída do deputado estadual Jenilson para o PSB. O Anúncio foi feito pelo parlamentar durante sessão da Aleac. Segundo o ex-comunista, tudo dialogando e sem cismas. O PCdoB perde um grande parlamentar.

Mais segurança

O Corpo de Bombeiros ganhou na manhã de hoje (8) mais 230 cabos promovidos pelo atual governo. Em entrevista, o coronel Batista, comandante da corporação, falou da importância da qualificação no papel institucional do órgão.

Congelado

O pesquisador meteorológico Davi Friale informou que o Acre foi o estado mais frio do Brasil durante dois dias consecutivos. Segundo o estudioso, na última segunda-feira, 5, o Acre registrou temperatura de 5,8ºC, nas cidades de Epitaciolândia e Brasileia. Na capital, Rio Branco, a temperatura mínima foi 9,2ºC.

Recado duro

O governador Gladson Cameli deu um duro recado a especuladores de sua gestão. Em entrevista à ContilNet disse que ninguém está autorizado a falar nesse assunto se não ele que é quem tem a caneta. Cameli age certo, ao deixar propagar incertezas de quem sai ou fica em seu primeiro escalão, acaba gerando um clima de intranquilidade. Isso não é bom para o desenvolvimento do Estado.

Mudanças

Nos escalões de baixo, ou seja, de segundo e terceiro escalão, a caneta tá quase com a tinta secando. Somente na Secretaria de Produção e Agronegócio, de Paulo Wadt, foram mais de 25 exonerados. O Palácio Rio Branco não informou os motivos das baixas, abrindo espaço para especulações. Todo mundo sabe da briga entre a deputada federal Mara Rocha (PSDB) e o secretário Wadt. A quem o governo atende ao exonerar os cargos comissionados da pasta?

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