Depois que um grupo de caminhoneiros ensaiou um possível bloqueio na BR 364, na Ponta do Abunã, onde ficam as balsas que fazem a travessia no Rio Madeira, a Polícia Rodoviária Federal foi ao local e interveio para evitar a interdição da rodovia. Pacificamente, os policiais convenceram a gerência da empresa que administra as balsas a utiliza o porto emergencial, que conta com duas rampas no final de uma estrada aberta sobre o leito seco do rio.
O início da operação no porto, agilizou a travessia diminuindo para 2,2 km a fila de espera, que na manhã desta sexta feira era de quase 5 km. Nos três últimos dias, caminhoneiros denunciaram que a espera pela travessia estava demorando até 36 horas, tempo em que geralmente eles fazem a viagem ida e volta entre Porto Velho e Rio Branco.
Com ameaça de interdição da rodovia e até de invasão ao canteiro de obras da Arteleste, empresa responsável pela construção da ponte, representantes dos governos de Rondônia e Acre agiram para evitar o pior e agilizar a travessia. Com os ânimos acalmados no local, a previsão da PRF é que o tráfego seja normalizado nas próximas 48 horas, porém, o tempo de esperar para seguir viagem vai continuar acima do normal.