Gasolina na fogueira
Um dos maiores problemas que o governador Gladson Cameli enfrenta é o ‘fogo amigo’. Muitos deputados que ganharam cargos no governo e distribuíram fartamente entre seus aliados e aspones, estão jogando gasolina para incentivar uma invasão no prédio da Secretaria de Saúde, na próxima terça (10). E mais: quando têm oportunidade, descem a lenha no lombo do governador.
Orelha quente
Interessante é que Cameli sabe quem são seus desafetos, e continua a lhes fazer mimos. Esses dias, um que se diz seu aliado esteve no palácio Rio Branco fazendo uma série de reivindicações e, quando saiu de lá, se juntou a um grupo de deputados rebeldes, onde só não chamaram Gladson de Gladson. Quem esteve na rodada conta que os ‘palavreados’ era de ‘moleque’ pra lá… As orelhas do governador devem ter ficado em chamas.
Risco n’água
Eufórico, o ‘aliado’ que havia acabado de conversar com o governo, dava altas gaitadas e dizia: amigos, estou convivendo com esse homem, mas sei que a palavra dele é a mesma coisa que um ‘risco n’água’.
Enquanto isso
Enquanto os desafetos gastam saliva e neurônios pensando no próximo plano para desarticular o governo, Cameli distribui beijos, faz passinhos de dança e abraça o povo na rua. As obras e investimentos em diversos setores do estado vêm ajudando o governador a estar nessa lua de mel com a população.
Dois gargalos
Se Gladson conseguir resolver o problema da saúde e ao menos amenizar a questão da violência no estado, deverá fechar seu mandato como um dos melhores governantes da história do Acre.
O povo nas ruas
O retorno do desfile cívico de 7 de setembro trouxe de volta o sentimento de patriotismo. Como bem disse o governador Gladson Cameli – que mais uma vez caminhou bem entre o povo distribuindo sorrisos e beijinhos – o acreano carrega de forma nata esse sentimento de ser brasileiro.
Contraditório
A chegada do Dia da Independência do Brasil abre a chance de o país refletir sobre o significado do patriotismo e sua diferença em relação a outros conceitos que muitas vezes podem ser confundidos, como nacionalismo e civismo. Em meio à atual divisão da sociedade brasileira, também há divergências sobre o que seria o genuíno sentimento de devoção à pátria.
Sem movimentos
Ao contrário do que se viu em anos anteriores, não ocorreram protestos no dia 7 de setembro questionando a independência brasileira. Pelo menos em Rio Branco, CUT, CTB e outras forças ficaram longe dos palanques. Já o presidente Jair Bolsonaro não foi poupado.
Lula Livre
No mesmo horário em que começavam os desfiles de 7 de Setembro, no Parque do Anhembi, em outro ponto de São Paulo tinha início a concentração convocada por diversas lideranças de movimentos sociais e sindicais. Entre as palavras mais ouvidas estavam “Fora Bolsonaro” e “Lula livre!”
Coisas dele
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) quebrou o protocolo e desceu do palanque onde autoridades acompanham a cerimônia do 7 de Setembro para se aproximar, a pé, das arquibancadas onde fica o público na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Grito de independência
Para o ex-deputado Lourival Marques, a data foi o dia certo para ele dar o “grito de independência” do Partido dos Trabalhadores no Acre. Lourival, o Louro, como é mais conhecido, pediu desfiliação da sigla. Um sintoma nada bom para os petistas do Acre, que tentam reorganizar a o partido.
Socorro de luxo
Enquanto as tropas desfilavam na Avenida Getúlio Vargas, Sarah Eduarda Melo, vitima de um acidente doméstico com queimaduras em 43% do corpo, ganhava um transporte aéreo cedido pelo governo através da Secretaria de Estado de Saúde. A transferência foi para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília (DF).
Envolvimento pessoal
O caso de Sarah teve o envolvimento pessoal do governador Gladson Cameli que já recebeu informações sobre a chegada da paciente em Brasília e os primeiros atendimentos médicos necessários para salvar a vida da jovem.
Redes sociais
Bastou o avião subir e começaram as postagens pelas redes sociais, a maioria delas, lembrando toda polêmica criada em torno da contratação de uma aeronave pelo gabinete do governador, para urgências tanto dentro como fora do estado. Por enquanto, os deputados que reagiram contra a contratação estão caladinhos.
Protagonista
O Jornalista Ayres Rocha roubou a cena durante os preparativos para apresentação do Jornal Nacional. Teve o privilégio de ter o nó de sua gravata ajustado por Willian Boner. O Acre inteiro ficou ligado na telinha durante o feriado cívico. Ayres representa muito bem o jornalismo acreano.
Lembrança
O ex-senador Jorge Viana lembrou, através de suas redes sociais, que Ayres não é o único acreano a brilhar no JN. Segundo Viana, há 50 anos, Armando Nogueira, acreano de Xapuri, ajudava a criar o jornal de maior audiência do país.
Semana quente
A semana será quente por conta não apenas do clima, mas pela promessa de empates na greve da saúde. Declarações do presidente do sindicato dos servidores da saúde e do comando da Polícia Militar mostram uma situação tensa. A Polícia Militar está atenta, e não deverá permitir a invasão de secretarias e órgãos públicos.
Não faltou diálogo
Não faltou diálogo entre o governo e os sindicalistas, faltou comunicação no cronograma de negociações estabelecido, principalmente, por parte das ações do Pró-Saúde.
Nabor Junior
O lançamento do livro do ex-senador Nabor Junior foi um sucesso. Dificilmente o Acre terá uma história semelhante como a de Nabor. Um político sem manchas que transita com muita tranquilidade em todas as áreas sempre que vem ao estado. Ele viajou ainda no sábado para lançar sua obra em Brasília.
Más línguas
Há quem diga que Nabor Junior veio ao Acre salvar a sua aposentadoria de ex-governador. O comentário nada tem a ver com a agenda do ex-senador. Além de receber o carinho de filiados do partido, Nabor foi bastante requisitado por onde passou. Ele participou das atividades cívicas do dia 7 de setembro.
Petecão diz não
O senador Sérgio Petecão, bem ao seu estilo, disse que nunca declarou ser pré-candidato a governador em 2022 e reafirmou o seu compromisso com o atual governo. Pelo menos à coluna nunca disse isso. O que Petecão não nega é que todo político sonha em governar o seu estado. Não é, Petecão?