O ex-vereador por dois mandatos e ex-vice-prefeito de Brasileia, Francisco Pacífico, é o mais novo dirigente do MDB no município. Ele assume o partido que já foi uma das maiores forças políticas do Acre para prepará-lo à disputa das eleições do ano que vem, mesmo que a situação seja muito difícil, conforme admitiu.
A principal dificuldade do MDB em Brasileia na atualidade, disse o dirigente, é encontrar um nome capaz de disputar a eleição para a Prefeitura com igualdade de condições com a atual prefeita Fernanda Hassem (PT), que é candidata à reeleição e uma das executivas municipais mais bem avaliadas do momento, com amplas chances de vitórias. “Nós sabemos disso, mas entendemos também que em política não há nada impossível”, disse Pacífico.
O dirigente negou que o MDB esteja esperando que o nome a surgir seja o da ex-prefeita e ex-deputada Leila Galvão. “Nós jamais conversamos com ela sobre isso e jamais ousemos fazer este convite a ela porque reconhecemos que ela é do PT, é inclusive suplente de deputada pelo PT e nossas relações são apenas de amizade, com muito respeito mútuo. Mas não pensamos nela como candidata por nosso Partido”, disse o dirigente, que foi, aliás, vice-prefeito de Leila quando ela foi prefeita de Brasileia (de 2000 a 2004).
De acordo com Pacífico, Leila Galvão começou a fazer política ao lado do então PMDB e por este partido exerceu inclusive dois mandatos de vereadora. “Mas ela achou por bem ir para o PT e me parece que está bem lá. É uma pessoa respeitada e qualquer Partido ficaria orgulhoso em recebê-la para disputar uma eleição, principalmente para a Prefeitura. Mas nós não sonhamos com isso porque entendemos que esta possibilidade não existe”, afirmou.
Por isso, o MDB de Brasiléia vai continuar o debate em busca de um nome para a disputa e também descarta a possibilidade de aliança com a prefeita Fernanda Hassem. “Acho que isso também é quase impossível de acontecer”, afirmou.ax