Após o governo Gladson Cameli exonerar de uma única vez, cerca de 340 cargos comissionados, em sessão extra do Diário Oficial publicada no início da tarde desta quinta-feira (19), o clima entre o Poder Executivo e Legislativo ficou tenso.
Os deputados da base do governo ficaram em alvoroço, mas no início na noite, receberam a visita do vice governador Major Rocha e do Secretário de Articulação Política do governo, Alyssom Bestene, que foram escalado pelo palácio Rio Branco para acalmar os ânimos.
Fontes ligadas ao governo acreditam que Luiz Tchê ficará na liderança do governo, e que Gladosn deve tornar sem efeito as 340 exonerações publicadas no Diário Oficial desta quinta. Mas o deputado Luís Tché saiu da Aleac, às 21hs, sem confirmar se fica mesmo na liderança. E o Governo do Acre também não disse se irá readmitir as 340 pessoas exoneradas na tarde desta quinta.
O vice-governador Major Rocha (PSDB) e o articulador político Alysson Bestene, buscam neste momento amenizar a crise e passar uma borracha nesse problema que se iniciou após a derrubada dos vetos pelos deputados na última terça-feira (17).
Entenda o caso
Após a notícia da demissão dos cargos comissionados, deputados estaduais da base se reuniram no intuito de achar uma solução para impacto causado pela decisão de Gladson Cameli. No início da tarde, a política acreana balançou com a exoneração de 340 cargos comissionados, a maioria deles, aliados de parlamentares.
Por volta das 17 horas, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Tchê (PDT), voltou de uma reunião com Gladosn com a seguinte mensagem. “O Gladson disse que vai exonerar todos os cargos em comissão para nivelar”, destacou.
Tchê levou a mensagem governamental aos parlamentares que, descontentes, cogitaram boicotar o governo, tanto que Tchê acabou votando ao escritório do governo, no início da noite, para tentar fazer Cameli voltar atrás e tornar sem efeito as exonerações publicadas no Diário Oficial.
Segundo informações repassadas por emissários da Assembleia, o clima inicial era de tensão, tanto que os parlamentares prometeram contra-atacar.
