Sistema Fieac apresenta modelo de gestão à Seinfra

Reconhecendo a eficiência do modelo de gestão e planejamento estratégico do Sistema FIEAC, a equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) solicitou um benchmarking para conhecer melhor os processos adotados pela instituição. O encontro, realizado na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, na Sala de Reuniões da Presidência, foi conduzido pelo diretor regional do SENAI e superintendente do SESI, João César Dotto, e pelo coordenador da Unidade de Planejamento (Uniplan) do Sistema FIEAC, Osvaldo Pimentel.

“Nossas instituições são entidades de direito privado e sem fins lucrativos, os recursos são de contribuições previstas em Lei, e apesar de ser uma entidade privada, sempre teve sua gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, devidamente controlada e fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e assume o compromisso público de elevar o nível de transparência divulgando essas informações, bem como, suas licitações, editais, contratos, no Portal da Transferência. Então, estamos sujeitos a praticamente quase tudo o que o setor público passa”, contextualizou Dotto. Ele observou que, devido a essas particularidades, as instituições do Sistema FIEAC são confundidas como sendo públicas.

Juntamente com Pimentel, ele apresentou todo o organograma das casas que compõem o Sistema (FIEAC, IEL, SESI e SENAI); modelo de governança; infraestrutura (unidades fixas e móveis); planejamento e mapa estratégico; missão; visão; política da qualidade; modelo de gestão; gestão de resultados; e acesso à informação. “A cultura da qualidade das instituições melhorou muito, mas isso se constrói com o tempo. Hoje, todas as instituições são certificadas. É uma visão privada, mas tudo pode ser adaptável à realidade do setor público”, ponderou o gestor.

Para o diretor de Planejamento da Seinfra, Neyvo Ribeiro Souza da Silva, a distância que o órgão se encontra no momento para alcançar o modelo de gestão do Sistema FIEAC ainda é grande, mas é um procedimento que precisa ser iniciado o quanto antes.

“A FIEAC chegou a esse patamar de organização que tem hoje porque esse processo se iniciou lá atrás. Houve esse pensamento de transformar os processos em eficientes e impessoais – podem sair os gestores, que vai haver continuidade nas ações. A prova disso é que o próprio diretor regional do SENAI disponibilizou seu tempo para nos atender e passar tanto conhecimento nesta manhã. Isso, hoje para nós, seria impensável, mas precisamos avaliar a nossa situação”, analisou o engenheiro.

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