Para bancar custos com enterro, acreano precisa trabalhar 45 dias, aponta levantamento

O feriado de finados está chegando, já é no próximo dia 2 novembro. A data, que é dedicada aos mortos, é celebrada em todo o Brasil. Na data, milhares de pessoas vão aos cemitérios visitar parentes e amigos que já não estão mais no plano terreno.

Mas como diz um ditado popular, “para morrer basta estar vivo”. E pensando nisso, muita gente já começa a se preocupar, ainda em vida, com os custos de um enterro, que não é nada barato. Com base em dados fornecidos pela Associação Brasileira de Empresas Funerárias e Administraras de Planos Funerários (Abredif) a plataforma Bons Investimentos apontou que o custo médio de um enterro no país é de R$ 2.500,00, um valor alto pra uma população cada vez mais pobre.

Quando o valor médio do enterro é cruzado com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que indica o rendimento médio por cidadão em cada estado, chega-se ao número de dias de trabalho que são necessários para arcar com os custos do enterro.

De acordo com o estudo, o transporte do corpo e o caixão lideram os gastos, com 28% do custo médio cada um, o equivalente a R$ 894,00. Em seguida vêm o velório, que representa 15% do gasto (R$ 472,00), sepultamento, com 14% (R$ 433,00) e itens de decoração com 12% (R$ 369,00).

No Acre, esse número é de 45 dias. Ou seja, um trabalhador no estado deveria trabalhar um mês e meio só pra conseguir pagar as despesar de um funeral. No país, a média é de 39 dias. Na região Norte o Acre é 3º estado em que são necessários mais dias de trabalho para custear um enterro, atrás apenas do Amazonas (48) e do Pará (48). Na sequência estão Tocantis (43), Amapá (42), Rondônia (39) e Roraima (34).

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