Pressionado, dirigente da Energisa não explica aumento na conta de luz dos acreanos

Começou agora, na sede do Iterlegis, na Assembleia Legislativa, a fase de depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades na cobrança da contas da energia elétrica fornecida pela Energisa, empresa privada de fornecimento do produto que assumiu os lugares das empresas estatais Eletroacre e Eletrobrás após um processo de privatização. O primeiro a depor é o diretor-presidente da empresa, José Adriano Mendes de Souza, que se apresentou dizendo-se disposto a esclarecer todas as dúvidas dos deputados, mas ainda não o fez no início da audiência.

Presidente está sendo ouvido na Aleac/Foto: ContilNet

O primeiro a questionar o depoente foi o deputado Roberto Duarte (MDB). O parlamentar quis saber de Adriano quais os critérios de aumento de consumo de 100 para 200 quilowatts de energia em determinadas unidades consumidoras sem que os consumidores tenham acrescido eletrodomésticos ou outros bens capazes de fazer aumentar o consumo. O depoente pediu que o deputado lhe fizesse o favor de encaminhar as contas em que constem tais aumentos.

Ao retomar a palavra, Roberto Duarte citou como exemplo uma unidade consumidora cuja conta média era de R$ 500,00 mensais, com cerda de 600 quilowatts hora, e subiu para R$ 1.180,00. “Não discuto o valor da energia nem dos impostos, mas de onde surgiu o aumento desse consumo de quilowatts horas. A população precisa de uma explicação e estou cobrando isso”, disse o deputado, ao questionar o medidor do consumo de energia.

Em resposta, Miranda disse que os equipamentos são adquiridos com sedo do INMETRO e que não há possibilidade de violação. “Nós não acessamos o medidor, que é inviolável”, disse o dirigente.

A pergunta do deputado, até o momento, está sem resposta. Mais informações, dentro de instantes.

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