A noite de quarta-feira (14) foi marcada pelas guerras entre facções em Rio Branco. Três pessoas foram mortas e outras duas ficaram feridas a tiros. Os crimes ocorreram nos bairros João Eduardo II, Belo Jardim, São Sebastião e na Baixada da Sobral e Vila Custódio Freire.
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Um dos mais impressionantes foi o ocorrido na região da Vila Custódio Freire, no Ramal da Castanheira, onde dois homens foram encontrados amarrados e mortos, um deles teve a cabeça decepada. Todos os crimes estão sendo atribuídos à facções criminosas que atuam no estado.
Na manhã desta quinta (14), o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Paulo Cézar, convocou a imprensa para uma coletiva onde falou sobre os casos. Ele diz que foi uma noite onde os crimes fugiram à regra já que a inteligência da Segurança Pública tem agido de forma a coibir este tipo de ataques.
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“Desde a semana passada, com o assassinato de uma das lideranças criminosas que agem na Capital, há um monitoramento das equipes de inteligência da Segurança Pública afim de evitar os crimes. Infelizmente na noite de ontem esses episódios fugiram à regra, não tivemos informações prévias de que isso podia ocorrer. Mas as intervenções já estão sendo realizadas, hoje pela manhã equipes da Polícia Civil e do Batalhão de Operações Especiais estiveram em 16 endereços realizando buscas e apreensões afim de tais práticas e coibir tráfico de entorpecentes. A partir de hoje daremos informações pontuais sobre estes episódios, definiremos estratégias para prevenir retaliações e intensificar as investigações no sentido de localizar e identificar os autores de tais delitos”, afirmou, o coronel.
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Sobre um suposto assalto a um ônibus, também na noite de quarta, o secretário não confirma a ocorrência e enfatizou o trabalho que tem sido feito por meio de plano de ação em vigor desde maio deste ano. “Estamos checando os registros, há um plano de ação desde maio. Desde então, os registros caíram de uma média de 20 registros ao mês para 10, no mês de outubro, é uma situação monitorada com estrategias padronizadas e costumeiramente as pessoas que tem praticado este delito têm sido em flagrante, quando não, por força de investigações”.
O secretário disse que, no caso dos dois mortos no Custódio Freire, a inteligencia já tem detalhes de como o crime ocorreu e os autores já foram identificados, mas que para não atrapalhar as investigações, serão mantidos em sigilo. “Está sendo conduzido pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que no país é a delegacia de combate aos homicídios com a maior alcance e incidência positiva de identificação de autoria desses crimes”.