Uma parte do estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), sobre os Direitos da Criança na nação brasileira, mostra que apenas metade da população acreana tem acesso à água potável. O índice de atendimento de água em território nacional é de 83,3%, mas o acesso nos estados do Acre, Pará, Rondônia e Amapá chega a 50% da população.
Quando se fala do índice de atendimento de redes de esgotos, o dado é ainda mais alarmante: 51,9% dos brasileiros têm esgoto tratado e acesso ao escoamento. Para a Unicef, as situações afetam diretamente toda a população, mas, especificamente, prejudicam o rendimento escolar de crianças e adolescentes nos referidos estados.
Em contato com o biólogo Filogônio Cassiano Ribeiro, que é responsável pelo Setor de Operações do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), nossa reportagem foi informada que “os dados não coincidem com a realidade do estado”, de acordo com o representante. “Não faz sentido. 85 a 90% da população possuem água tratada. Apenas os moradores da Zona Rural não contam com o abastecimento, por fazerem parte de uma parcela pequena e distante da Zona Urbana”, explicou.
