Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), que atuou em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apontam que os 9 estados da Amazônia Legal – formada por Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte dos Estados de Maranhão, Tocantins e Mato Grosso – são os piores lugares para ser criança em todo o Brasil.
Para a Unicef, nos mesmos estados estão os mais altos níveis nacionais de mortalidade infantil. Cerca de 43% das crianças e dos adolescentes vivem em domicílios com renda per capita insuficiente para adquirir uma cesta básica de bens, contra 34,3% da média nacional.
“Além disso, muitas meninas e muitos meninos amazônicos não têm atendidos seus direitos a educação, água, saneamento, moradia, informação e proteção contra o trabalho infantil”, diz o relatório.