Em sessão solene nesta segunda-feira, 25, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC) pediu urgência no tratamento das adolescentes que ficaram com graves problemas de saúde após tomar a vacina contra o HPV. Mailza destacou que as meninas estão sofrendo sequelas graves e devem receber a atenção necessária de políticas públicas e profissionais de saúde.
A sessão solene aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa do Acre com a presença da Secretária Nacional da Família, Ângela Gandra; da primeira-dama Ana Paula Cameli; da secretária estadual de Assistência Social, Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, Claire Cameli; deputada federal Mara Rocha (PSDB); deputada estadual Meire Serafim (MDB); deputado estadual José Bestene (Progressistas), representantes de igrejas evangélicas e a sociedade em geral.
As mães das adolescentes usaram a tribuna para relatar o que elas passam diariamente. Emocionada, Mailza reiterou que as meninas estão perdendo suas vidas, já que muitas delas sofrem convulsões e estão impossibilitadas de ter uma rotina de estudo e atividades “Esses problema alteraram a qualidade de vida não só dos pacientes, mas de toda família, causando dor e sofrimento para elas e seus cuidadores”, frisou.
Mailza também destacou que a frente parlamentar tem o compromisso de promover audiências e debates para fortalecer e apoiar as famílias das adolescentes. Na ocasião, a Secretária Nacional da Família, Ângela Gandra Martins, que veio para a audiência a convite da senadora, reiterou que o governo federal está junto com essas famílias.
“Existe uma preocupação minha e do governo federal em ajudar os clamores dessas mães que estão em sofrimento. A ministra Damares já esteve no Acre, presenciou a situação dessas meninas e está muito sensibilizada”, disse.
A Frente Parlamentar em Defesa da Vida, lançada hoje na Aleac, é uma iniciativa do deputado Cadmiel Bomfim (PSDB). Ele esclareceu que a ideia neste primeiro momento vai ser colocado em discussão o problema das adolescentes acreanas que sofrem efeitos colaterais da vacina anti-HPV.
“O objetivo é abordar e lutar para solucionar os problemas relativos à defesa da vida e da família, como diz o nome da frente. Mas, como primeira causa a ser debatida, escolhemos o tema dos efeitos da vacina para aproveitar a presença de representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, comentou Cadmiel.