“Os juízes não sentenciam a favor dos trabalhadores” – essa foi a resposta da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, à decisão da justiça sobre a suspensão de uma possível greve que seria deflagrada pelos servidores na próxima segunda-feira (29).
O protesto contra a Reforma da Previdência, aprovada pelos deputados na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na última terça-feira (26), foi o “gatilho” para a decisão da classe de promover a paralisação das escolas estaduais.
“Não temos o que fazer. Com essa multa que o juiz aplicou, de R$ 10 mil, é impossível paralisar. O certo é que não vamos nos calar. Estamos montando novas estratégias e nos preparando para evitar qualquer dano aos nossos direitos”, esclareceu Rosana.
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A decisão do magistrado, de acordo com Nascimento, mostra que no estado “a ditadura toma o lugar da democracia”.
“Eu não sei que democracia é essa que eles tanto defendem, nos tirando o direito de protestar e ir contra decisões que afetam o trabalhador. Isso é ditadura”, finalizou.
Quando questionada sobre a possível apresentação de um novo posicionamento à justiça, no intuito de recorre da decisão, Rosana esclareceu que os militantes devem se reunir ainda nesta manhã (29) para pensar “novas formas de combate”.
