Guerra de facções agora usa Coquetel Molotov, tecnologia terrorista da antiga Russia

A guerra por espaço e território no mundo criminoso do comercio de drogas que opõem facções em todo o Acre, principalmente na Capital Rio Branco, vem avançando em terror tecnológico. Os ‘soldados’ das facções já não se limitam a abater seus inimigos a tiros, como vem ocorrendo nos últimos dois últimos anos numa guerra que já fez pelo menos mil vítimas e colocou o Acre na lista dos três estados mais violentos do país.

Agora, os criminosos incendeiam as casas dos desafetos utilizando a técnica do Coquetel Molotov.

Trata-se de uma bomba de fabricação caseira, arma química incendiária originária da Rússia revolucionária e entronizada no Brasil em protestos e em casos de guerrilha urbana, capaz de causar explosões e incêndios. A técnica foi utilizada em Rio Branco no início desta segunda-feira (16), na rua São Nicolau, no bairro João Eduardo, um dos mais populosos da cidade.

Testemunharam revelaram ao Corpo de Bombeiros que dois homens, numa moto em alta velocidade, passaram por aquela rua com o garupa jogando as bombas em direção à residência. De madeira, a casa logo pegou fogo.

As mesmas testemunhas disseram que ali rezidia pelo menos uma pessoa integrante de uma facção contrária,àquela integrada pelos homens da moto. “Foi tudo muito rapufo”, contou a testemunha sobre a casa incendiada.

Ninguém ficou ferido porque, no momento do ataque, a residência estava vazia. A violência mostrou que começou uma nova modalidade de ataque na guerras das facções. Além de vidas, os faccionados agora destroem patrimônio.

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