O segundo semestre de 2019, em especial, foi terreno fértil para inovações tecnológicas e descobertas científicas. A seguir, confira alguns dos mais marcantes avanços da humanidade nessas duas áreas, ao longo dos últimos doze meses.
A caveira mais antiga de um ancestral humano
Um antigo parente nosso, da espécie Australopithecus anamensis, vivia há aproximadamente 3,8 milhões de anos. Apesar de já ser conhecido na teoria desde 1994, evidências físicas sólidas desse ancestral foram encontradas em agosto deste ano, no continente africano. Com elas, veio a imagem do mais velho parente humano que conhecemos.
A revelação do berço da humanidade
Publicado em outubro, um artigo na revista científica Nature indicou que o local onde os primeiros seres humanos surgiu ficaria na região norte da Botsuana, na África. A descoberta foi feita a partir de análises de DNA mitocondrial, técnica muito precisa e inovadora. O estudo responde, de certa forma, a uma das mais antigas perguntas da humanidade: “De onde viemos?”
A primeira foto de um buraco negro
Em abril, uma equipe de cientistas conseguiu o que até então era pensado ser impossível: tirar uma foto de um buraco negro em pleno espaço. Como fotografias dependem da luz, e sabendo que buracos negros têm como característica a absorção de toda luz que passa por perto, os pesquisadores optaram por capturar a imagem de um gás brilhante e quente sendo sugado pelo buraco negro, além de ondas de rádio emitidas pelo fenômeno — e foi essa combinação que possibilitou a foto.
A descoberta de uma nova possível Terra
Em setembro, foi revelado um planeta que possui água e preenche todos os requisitos estabelecidos para a possibilidade de abrigar vida. A 111 anos-luz daqui, trata-se do K2-18b, eleito o mais provável cenário de vida extraterrestre, até agora. O planeta orbita uma estrela menor que o nosso Sol, mas está dentro de sua chamada “zona habitável”.
Um novo DNA
Um time de cientistas liderado pela Fundação para a Evolução Molecular Aplicada, dos EUA, expandiu o que conhecemos como alfabeto genético. Se antes quatro bases nitrogenadas, representadas pelas letras A, T, C e G, compunham todo o material do DNA, agora quatro novas letras foram adicionadas pelos cientistas: Z, P, S e B. As novas bases nitrogenadas abriram espaço para a reformulação do que conhecemos de nossa genética.