Mesmo com a Reforma Administrativa – proposta por Gladson Cameli e aprovada na Assembleia Legislativa no último dia 21 de maio que reduziu o número de secretarias no Acre – o estado está entre os 20 do país que ainda não conseguiram alcançar um equilíbrio no gasto de pessoal.
Dos 27 estados, apenas sete estão em situação fiscal saudável em relação ao comprometimento das receitas com o pagamento da folha. O levantamento foi feito com base nos dados do Tesouro Nacional. O Acre e mais 19 estão com o sinal amarelo em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): no limite de alerta, no prudencial ou romperam o patamar estabelecido na legislação.
Os dados são relativos ao segundo quadrimestre de 2019. Rio Grande do Norte e Minas Gerais são os estados com as finanças mais comprometidas. A economista Ana Carla Abrão Costa, do site Estadão, colocou como caminho possível para resolver a situação, uma reforma administrativa estadual que reestruture carreiras.
No Acre, Cameli propôs a Reforma da Previdência, aprovada em novembro, também na Aleac, para conseguir equilibrar as contas. Nossa reportagem entrou em contato com o chefe do executivo, para que comentasse a situação econômica do estado no gasto com pessoal, quando na ocasião pontuou que já estava ciente do que enfrentaria no primeiro ano de gestão.
“Já pegamos o estado com limite da despesa com pessoal extrapolada. Fizemos o dever de casa trabalhando na forma correta, inclusive realizamos reforma administrativa prevendo tal situação. E algumas medidas fiscais foram tomadas durante o exercício de 2019, conforme preceitua a LRF”, disse.