O presidente da Riotur, Marcelo Alves, disse que este ano a cidade do Rio de Janeiro terá 50 dias de carnaval, uma vez que foi montada uma programação de abertura que ocorrerá no palco originalmente montado para o réveillon na Praia de Copacabana.
Além do Bloco da Favorita, ameaçado de não se apresentar, mas que obteve autorização da Polícia Militar, vão fazer shows as cantoras Preta Gil e Sandra de Sá; o cantor Tony Garrido, a Banda de Ipanema e Mcs. Além dos shows, haverá a final do Concurso da Corte Real da Folia, com a escolha do Rei Momo, da Rainha do Carnaval e das duas princesas, que pela primeira vez será aberta ao público.
Para atender a PM, os shows serão realizados entre 16h e 19h. Por volta das 18h, tem uma interrupção para o anúncio dos vencedores do Concurso da Corte Real. A apresentação dos candidatos começa às 15h.
Apesar da abertura oficial do carnaval estar marcada para este domingo (12), o presidente da Riotur considera que a folia já começou na cidade. “A programação de carnaval já começou. Tem ensaios nas quadras de escolas de samba, feijoadas em hotéis da cidade, eventos pontuais em locais destinados a blocos, desfiles nas ruas. Isso é alegria, é o que a gente espera na cidade para que tenhamos 50 dias de folia, de alegria e de muita movimentação econômica, com muito emprego. O carnaval gera muito emprego”.
Segundo o presidente da Riotur, o esquema montado garante boa diversão para o público. Marcelo Alves disse que a cidade não pode parar por causa do carnaval, e esse, segundo ele, é o maior desafio da Riotur. “Não tenho dúvida. Estou muito confortável e muito seguro, porque os órgãos públicos muito unidos estão fazendo o seu trabalho e já estão em plena ação. O carnaval está aí”, disse na apresentação do planejamento do Carnaval Rio 2020.
O coordenador geral de Operações da Companhia de Engenharia de Trânsito do Rio (CET-Rio), Joaquim Dinis, chamou atenção para os blocos que não são cadastrados prejudicarem o esquema montado para o trânsito. Ele lembrou que esses blocos além de não terem o apoio da estrutura preparada para os desfiles, incluindo saúde, limpeza e policiamento, provocam o deslocamento de foliões pelas ruas que não terão o tráfego interrompido, colocando em risco o público.
Para o presidente da Riotur os blocos irregulares são uma irresponsabilidade. “Eles têm tempo para se inscrever, têm todo o apoio do sistema on line. Então, continuar com o bloco irregular só vai causar mais dificuldades na nossa cidade e essa conta não pode ser nossa. Para bloco irregular o suporte é zero. A gente não concorda com bloco que não esteja cadastrado em toda a operação da prefeitura”, disse o Marcelo Alves.
Com informação: Agência Brasil