Dirigente do PSL diz que adversários pregam cizânia entre pré-candidatos da sigla

O presidente regional do PSL, Pedro Valério, disse que os adversários do partido, os quais não os nominou, estão pregando a cizânia entre os três pré-candidatos da agremiação em busca de desagregação da sigla no Estado. O PSL foi o único partido a se apresentar para a disputa das eleições municipais deste ano com pelo menos três pré-candidatos à prefeitura de Rio Branco para, em maio, escolher o único nome a partir de uma pesquisa de opinião que vai apontar quem estiver melhor ranqueado para a disputa.

Como o PSL é o único Partido a contar com três nomes prontos para a disputa, de acordo com o dirigente, alguns partidos, “já acusando o golpe” pelo crescimento da agremiação para a disputa, passaram a utilizar suas redes de informações para divulgar que Fernando Zamora, um pecuarista financeiramente abastado, seria o nome da preferência da direção partidária. “Isso não é verdade. Não temos preferência por nenhum nome específico. Quem vai apontar isso serão as pesquisas de opinião pública”, disse Pedro Valério. “Se eu tivesse preferência por nomes, iria lançar o meu”, acrescentou.

Os três pré-candidatos do PSL são o jornalista Rogério Wenceslau, o pecuarista Fernando Zamora e o empresário Celestino Bento, presidente da Associação Comercial do Acre, cujo nome só deve ser oficialmente lançado em abril deste ano. “Primeiro vamos deixar os nomes do Wenceslau e do Zamora serem avaliados pela população por todo o restante do mês de março e abril. Nós não temos pressa”, disse Pedro Valério.

Primeiro nome lançado, ainda em janeiro, Wenceslau chegou a 9% da preferência do eleitorado numa pesquisa de opinião pública feito pelo Instituto Big Data e divulgado pela retransmissora local da TV Record, a TV Gazeta. Na mesma pesquisa, que apontou os pré-candidatos do PSDB, Minoru Kimpara, e a atual prefeita Socorro Neri, do PSB, liderando em todos os cenários, com Roberto Duarte, do MDB, em terceiro lugar, os dois pré-candidatos do PSL somaram 11%. Do total, 9% foram atribuídos a Wenceslau e dois a Zamora, cuja pré-candidatura só foi oficialmente lançada no último dia 2 de março.

“O que mais me chamou a atenção é que o Fernando Zamora chegou a 2% na pesquisa sem jamais ter dito que seria candidato”, disse Valério. “Agora, com o nome dele literalmente lançado e nas ruas, espero que ele chegue a percentuais próximos ao do Rogério Wenceslau”, disse. “O nome do Celestino Bento, que ainda está sendo discutido, se aparecer na frente, ele será o nosso nome escolhido. Todos os três pré-candidatos estão cientes disso”, afirmou Valério..

De acordo com o dirigente, este procedimento está sendo feito porque o Partido não pode brigar, como disse, “com sua excelência o eleitor”. Para ele, não ficaria bem o Partido fazer pesquisas pedindo que o povo apontasse o nome que gostaria de ver candidato e em seguida tirar da cartola um nome da direção partidária. “Isso seria um tiro na boca – e não no pé”, definiu.

A inovação de lançar vários nomes internamente, copiando as prévias dos partidos tradicionais norte-americanos, nos Estados Unidos, os Republicanos e Democratas, tem incomodado os partidos tradicionais, disse o dirigente. “Partidos tradicionais estão brigando para apresentarem um único nome e muitos nem vão conseguir. Nós podemos nos dar ao luxo de termos três bons nomes, que não são nomes quaisquer, e por isso estamos enfrentando essas tenta.

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