Paciente diz que foi destratada por médico no PS após suspeita de coronavírus

Ana Passos relatou ao ContilNet na tarde desta terça-feira (17) que procurou o novo Pronto Socorro de Rio Branco, após sentir sintomas parecidos com o do coronavírus. No entanto, ela relatou que mesmo demostrando os sintomas que se identificam com a doença, foi destratada pelo médico plantonista que, inclusive, estava dormindo na hora do expediente.

Segunda a filha da paciente, Amanda Cristina Passos, sua mãe estava fora do estado desde meados de fevereiro e, após retornar da São Paulo e Goiânia, começou a sentir dores pelo corpo, febre alta e problemas respiratórios. “Ontem [de segunda para terça-feira] estivemos no Pronto Socorro, mas ao passar pela enfermeira a gente foi atendida por um médico que estava dormindo, ele nos atendeu mal e mesmo com os sintomas de minha mãe, ele nos liberou para casa”, declarou.

Amanda, disse que na trade desta terça-feira (17), os sintomas continuam e procurou o Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) localizado no Segundo Distrito da capital. “Estamos aqui, mas até agora, ela ainda não foi atendida.

O OUTRO LADO

A reportagem do ContilNet  ouviu o diretor da unidade, o enfermeiro Areski Peniche, que nos informou que não poderia repassar as informações acerca do caso em específico, no entanto, ele frisou que a medida tomada pelos médicos é baseada em critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “A nossa equipe vem trabalhando de maneira bastante responsável, priorizando sempre os critérios de atendimento do ministério e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ”, declarou, dizendo que os pacientes com sintomas ficam em quarentena em suas residências.

Areski destacou que não se deve causar pânico acerca do tema,. Segundo ele, os sintomas do coronavírus são semelhantes com os uma gripe. “Quero dizer que pacientes com sintomas respiratórios minimamente reconhecidos vão para casa, ou seja, eles não ficam internados”, disse o diretor.

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