Com programa em suspenso, Angélica assina com a Globo por obra

A Globo renovou recentemente o contrato de Angélica. Os termos, porém, mudaram. Após mais de duas décadas com compromisso por prazo longo, a apresentadora passou a assinar apenas por obra. Ou seja: Angélica é exclusiva da casa enquanto durar o programa acertado pelas partes – como acontece com diversos profissionais da dramaturgia. A informação é da jornalista Patrícia Kogut.

A expectativa era de que a esposa de Luciano Huck voltasse à ativa em abril, à frente do Simples Assim. Mas o projeto sobre comportamento e relações familiares está adiado por tempo indeterminado, em razão das medidas adotadas pela empresa para conter a propagação do coronavírus. A equipe seguia trabalhando de casa, mas a Globo determinou que estas atividades também fossem suspensas.

Angélica chegou ao canal em 1996, após passagens por Manchete e SBT. Assumiu a programação infantil, no comando do Angel Mix. Também protagonizou a novelinha Caça-Talentos. Em 2000, passou a responder pelo Bambuluá. No final de 2001, foi destacada para o Vídeo Show. Esteve no comando do quadro Vídeo Game por dez anos. Também capitaneou o reality Fama (2002) e o Estrelas (2006); este foi extinto em 2018, quando a loira entrou em período sabático.

Nos últimos meses, a possibilidade de Angélica deixar a TV para se dedicar à campanha política do marido chegou a ser ventilada. Os boatos davam conta de que ela se despediria da Globo tão logo ele precisasse sair do ar para dedicar-se ao pleito pela Presidência da República. Luciano, porém, segue em atividade, como contratado fixo, respondendo pelo Caldeirão do Huck.

Cabe lembrar que, nos últimos anos, a Globo adotou diversas medidas para redução de gastos. Vários nomes, dentre os que estavam fora do ar ou recebiam polpudos salários, deixaram a casa. Casos dos atores Bruno Gagliasso e Malvino Salvador, das atrizes Bianca Bin e Bruna Marquezine, do autor Aguinaldo Silva e de profissionais do entretenimento – Lair Rennó e Otaviano Costa –, do esporte – Glenda Kozlowski e Ivan Moré – e do jornalismo – Fernando Rocha e Mariana Ferrão.

PUBLICIDADE