Detectado com o Covid-19, Mariano, da dupla com Munhoz, contou em suas redes sociais que está se sentindo bem e os sintomas da doença- febre, falta de ar, tosse e dor de cabeça- não estão fortes.
“Seguimos aqui nos cuidados mas vou falar um trem pro ceis, ou eu tô bruto demais ou eu peguei um Coronga fiotinho! E o ceis comé que tão por aí? Bjo do toiço pro ceis e tchau brigado”, escreveu na legenda.
Nos stories, ele destacou que tem feito exercícios físicos falou sobre o irmão, Artur, que está internado, desde que passou mal no último sábado (28).
“Estou bem tranquilo, assintomático. Estou aqui só pedindo para redobrar os cuidados. Fiquem em casa, sempre achamos que nunca vai acontecer com a gente, mas o negócio não está brincadeira. Meu irmão está se recuperando”.
Vale destacar que ele é o segundo artista do segmento sertanejo/forró a ser diagnosticado com Covid-19. Xand Avião e a esposa, Isabele Temoteo testaram positivo e na última segunda-feira (30) e contaram pelas redes sociais que não apresentam mais os sintomas da doença.
O cantor, interagindo com seus seguidores, respondeu alguns questionamentos. Um deles, sobre o que sentiu com Covid-19.
“Não tem como saber onde peguei. Eu acho que antes de fechar tudo, meu irmão voltou da fábrica de metrô. Como estávamos só nós em casa, acho que foi dele. O primeiro sintoma que senti foi parar de sentir cheiro e paladar. É o que está mais evidente até agora… Mas não foram os sintomas que me fizeram desconfiar. Meu irmão passou mal no sábado, com dificuldade respiratória. Foi internado, fez teste e deu positivo. Aí que resolvi fazer. De acordo com os médicos, são 14 dias isolados. Agora, estou com dor no corpo, princípio de febre, garganta bem ruim e sem olfato e paladar”.
Ele destacou a gravidade do problema de Artur.
“Do meu irmão é mais sério porque desenvolveu pneumonia, filtrando o pulmão. Ele teve muita dificuldade respiratória, no domingo foi para a UTI, mas já está melhorando. O que me dá uma baqueada é o emocional e o medo de ter passado para alguém. Fiquem em casa”, destacou.
Coronavírus no Brasil
O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida. No Brasil, muita gente já foi infectada e há muitos registros de mortes.
No país foi decretado estado de emergência e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.
Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.
China e Coréia do Sul
A China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior. A Comissão Nacional de Saúde informou que os casos da China envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.
A Coreia do Sul também teve uma queda em relação a novos casos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) seguem acompanhando todos os casos.
O que é o Coronavírus
O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.
São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.
Como o coronavírus começou a circular
O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).
De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.