Gladson assumiu o protagonismo e vai sair dessa crise maior que estava em 2018

O governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), é a antítese do mau humor. Está sempre sorrindo mesmo quando as vezes o momento é de chorar. É o estilo dele. Foi criado para não desagradar as pessoas, bem ao estilo cruzeirense mais saudoso. Nos últimos dias, no entanto, ele parece ter dado uma guinada nesse jeitão de irmão caçula ante à necessidade premente de assumir uma guerra contra uma pandemia em que todas as autoridades do Brasil estão as voltas dado ao ineditismo do ataque do vírus mortal.

Ele também tem amadurecido pelas pancadas as quais está suscetível dado ao cargo que ocupa e parece que percebeu que é preciso dar uma bolida nesse comportamento. Não é que ele ande fazendo cara feia ou sendo maleducado, é que o Cameli resolveu assumir o protagonismo de gerenciar o Estado sem dividir essa tarefa com conspiradores. Ele assumiu todas as rédeas e herdará o bônus e o ônus disso. Nada parece mais fugir do alcance da vista do governador. Mudou de ideia inclusive em relação a política. Entrará de sola nas eleições desse ano e vai ser a bissetriz da disputa, segundo a gente percebe. Assim sendo ele vai ser obrigado a peneirar suas companhias políticas afim de saber melhor em quem confiar daqui pra frente.

Se tudo ocorrer como planejado, os arrependidos do futuro vão ser apenas…arrependidos. E Gladson terminará essa etapa maior que estava em 2018. Os números do momento dizem isso.

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