Uma audiência realizada na tarde desta terça-feira definiu que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, poderão ser transferidos para prisão domiciliar. A decisão foi determinada pelo juiz Gustavo Amarilla, que liberou a dupla para cumprir a medida preventiva em um hotel em Assunção, no Paraguai.
Eles estavam presos no Grupamento Especalizado desde o dia 6 de março, acusados pelo envolvimento no esquema de produção e tráfico ilegal de documentos falsos. Esta foi a quarta tentativa de tirá-los da Agrupación Especializada, um centro de segurança da Polícia Nacional do Paraguai.
Entenda o caso
O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, foram detidos pela polícia do Paraguai sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes adulterados.
Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.
Ronaldinho chegou ao Paraguai na quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.