Entenda por que o sistema hospitalar e os necrotérios entraram em colapso no Equador

O pesadelo em Guayaquil, que se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus no Equador, está longe de terminar. Além da prevista sobrecarga hospitalar, o país enfrentou o colapso no sistema funerário, incapaz de recolher 800 corpos de pessoas que morreram em suas casas durante o toque recolher de 15 horas diárias. Sem autópsia, os mortos eram considerados suspeitos da Covid-19.

As imagens de cadáveres em estado de putrefação amplificaram o sentido de catástrofe na capital da província de Guayas, que detém 72% dos casos do país. Até agora, o novo coronavírus fez 7.600 doentes e 369 mortos. Entre os infectados, há 1.600 profissionais de saúde.

O pesadelo em Guayaquil, que se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus no Equador, está longe de terminar. Além da prevista sobrecarga hospitalar, o país enfrentou o colapso no sistema funerário, incapaz de recolher 800 corpos de pessoas que morreram em suas casas durante o toque recolher de 15 horas diárias. Sem autópsia, os mortos eram considerados suspeitos da Covid-19.

As imagens de cadáveres em estado de putrefação amplificaram o sentido de catástrofe na capital da província de Guayas, que detém 72% dos casos do país. Até agora, o novo coronavírus fez 7.600 doentes e 369 mortos. Entre os infectados, há 1.600 profissionais de saúde.

A dívida externa começou a ser renegociada, e o Equador receberá até maio, quando a pandemia atingirá o pico, o equivalente a US$ 3 bilhões do FMI, do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Enquanto a identificação de corpos é realizada, com ajuda de militares e policiais, autoridades sanitárias instituíram um sistema de alerta em todo o país. Até domingo a cor será vermelha, ou seja, estarão mantidas todas as restrições em vigor. Depois disso, as medidas poderão ser flexibilizadas, de acordo com o número de casos de cada região.

O epidemiologista Simancas demonstra cautela e ceticismo em relação à mudança antecipada de cor no sistema:

“O risco de contaminação é grande. É preciso ter muito cuidado com o colapso do sistema sanitário quando as medidas de contenção e mitigação, como o isolamento e a quarentena, são retiradas prematuramente.”

E o primeiro contato do país com a Covid-19 foi traumático, para não dizer aterrador.

PUBLICIDADE