Após princípio de rebelião, sete presos permanecem internados no Pronto-Socorro

Sete presos do Francisco de Oliveira Conde (FOC) permanecem internados em observação no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) após confrontos com a polícia durante o princípio de rebelião ocorrido na noite desta quarta-feira (22). Eles aguardam reavaliação médica para saberem quando podem retornar às celas.

Quase 60 ficaram feridos após o motim. Destes, 29 foram encaminhados ao isolamento preventivo na própria unidade prisional, por falta de necessidade de atendimento externo. A triagem foi feita por um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou oito ambulâncias para atender os homens com mais gravidade.

Outros 27 presos foram encaminhados ao Pronto-Socorro e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada da Sobral. No mesmo dia, 18 receberam alta médica e retornaram ao presídio. Na manhã desta quinta (23), mais dois detentos voltaram à FOC.

Os presos com maior gravidade foram alvejados por tiros nas costas, joelho, peito, coxa, braços e até no rosto rosto. Eles foram levados aos hospitais em cadeiras de rodas e macas. Pelo menos um deles foi atingido no peito e necessitou de aparelhos para respirar.

A rebelião teria começado nos pavilhões G, H, I, J, K e L por volta das 18h30 por falta de água no presídio. O Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) informou em nota que uma carreta que faria a entrega de um dos produtos utilizados para o tratamento da água provocou “parada não programada” e prejudicou o abastecimento em algumas regiões.

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