Reagindo com firmeza e solidariedade

Talvez não haja outro Dia da Indústria semelhante ao deste 25 de maio de 2020. Devido à pandemia da Covid-19, empresas em todo o país se viram obrigadas a interromper suas atividades parcial ou completamente, o que pode provocar um caos na economia, sobretudo acreana, já tão castigada por diversas dificuldades burocráticas. É justamente aí que a Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) tem atuado, esforçando-se com diversas ações e iniciativas para mitigar os efeitos da crise e, além disso, unindo forças para auxiliar a mão de obra ainda na ativa.

O presidente da instituição, José Adriano, afirma que, apesar do cenário de adversidade, um dos maiores objetivos do Sistema FIEAC se mostrou ainda mais evidente: ser referência como provedor de soluções para a competitividade da indústria acreana. Com isso em mente, uma série de medidas e iniciativas estão sendo desenvolvidas, compiladas e compartilhadas com empresários, além da realização de inúmeras videoconferências orientativas para o seu público-alvo. Muitas dessas iniciativas estão reunidas no link www.fieac.org.br/index.php/imprensa/covid-19.html, onde diversos guias com informações de defesa de interesses do setor podem ser acessados a qualquer momento.

“Mais do que nunca, estamos empenhados em contribuir para que os empresários da indústria e dos demais segmentos, que são verdadeiros guerreiros obstinados, mantenham vivos os seus empreendimentos e continuem gerando empregos. Adotamos neste ano o lema ‘Reage, Indústria’ e seguiremos firmes neste desafio. Este 25 de maio, obviamente, não é o Dia da Indústria que esperávamos, mas não vamos ficar nos lamentando, pois temos muito trabalho e diversas batalhas para vencer”, assinala José Adriano.

O presidente destaca também que a preocupação do Sistema Indústria, sobretudo nesse período pandemia, vai muito além da defesa de interesses da iniciativa privada.

Como exemplo, ele cita a mobilização liderada pela FIEAC, Fecomércio e Federação da Agricultura e Pecuária, com apoio de empresários, que viabilizou a liberação de 10 leitos de UTI do hospital Santa Juliana para pacientes de Covid-19. “Sabemos da fragilidade do sistema público de saúde do Acre, que já colapsou, e estamos empenhados em salvar o máximo de pessoas acometidas por essa doença. Em momentos tão difíceis como o atual, temos que ser ainda mais altruístas e arrojados no amparo à nossa população”, enfatiza o empresário.

Pensando, ainda, na saúde e segurança do trabalhador, colaboradores do Sistema, apoiados e incentivados pela diretoria e executivos, uniram-se para confeccionar milhares de máscaras para serem distribuídas nas indústrias que ainda estão em funcionamento, com objetivo de ajudar na prevenção de contágio da doença. Mesmo quem não tinha habilidade alguma com costura, disponibilizou-se a passar por treinamento, a fim de poder contribuir com a ação.

“Descobri que nada é impossível quando queremos ajudar. Aprendi a costurar e acredito que estimulei outras pessoas a fazerem o mesmo. A sensação de estar ajudando a quem precisa compensa todo o trabalho que estamos fazendo há várias semanas”, revela Jamis Fernandes de Almeida, que trabalha no Sistema FIEAC há mais de 30 anos.

Para o empresário George Dobré, vice-presidente da FIEAC e do Sindmóveis, a Federação das Indústrias e os sindicatos patronais, além de apoiar seus associados, têm a responsabilidade de contribuir para melhorar a resposta da sociedade no enfrentamento da pandemia causada pelo novo Coronavírus.

“A FIEAC tanto tem ajudado as empresas a se adaptarem para atender seus clientes com segurança e com o máximo de informações essenciais neste momento de crise, como também somado forças e ajudando outras instituições e, inclusive o governo, na coordenação de ações que visam melhorar as condições do Estado nesse esforço de todos para superar o Coronavírus. Esse protagonismo da classe industrial deve ser celebrado”, assinala Dobré.

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