Sem casos de coronavírus, Cruzeiro volta aos treinos na manhã de terça

O Cruzeiro retomará sua rotina de treinos na manhã de terça-feira. Nesta segunda, o clube mineiro explicou que os exames realizados em seus profissionais não detectaram nenhum caso de coronavírus, após alguns testes iniciais apresentarem resultados inconclusivos. Assim, será possível voltar aos treinos.

O clube destacou que todos os envolvidos nas atividades vão seguir um rigoroso protocolo de prevenção ao coronavírus. O elenco foi, inclusive, dividido em cinco grupos, que vão trabalhar em quatro campos. Três deles, se apresentarão às 8h30 desta terça-feira, iniciando as atividades às 9 horas. Já os outros dois vão chegar à Toca da Raposa II às 10 horas. E os trabalhos começarão meia hora depois. A determinação para os jogadores é de que eles estejam uniformizados e utilizem máscaras no acesso ao clube.

“Hoje demos mais um passo para o retorno das práticas esportivas. Todos os atletas, membros da comissão técnica e funcionários estão aptos a voltar ao trabalho e agora, mais do que nunca, as práticas de segurança serão redobradas. Todos os colaboradores que atuam na Toca da Raposa 2 deverão responder questionamentos diários e vamos ter um controle laboratorial periódico. Novos testes serão feitos de acordo com o restabelecimento da rotina e esperamos que não haja intercorrências”, disse Sérgio Campolina, responsável pelo departamento médico cruzeirense.

Nessa volta, os atletas serão submetidos a exames que costumam ser feitos durante uma pré-temporada, como explicou o preparador físico Edy Carlos. “Vamos fazer algumas avaliações que o dr. Sérgio Campolina está desenvolvendo juntamente com o departamento médico. Iremos repetir alguns testes que foram feitos no início do ano em razão do tempo que os atletas ficaram fora do clube”, comentou.

Nesta retomada dos treinos físicos, os trabalhos serão prioritariamente físicos. “Nos próximos dias vamos seguir com os treinamentos sendo feitos sempre pela manhã, com foco principalmente no condicionamento físico. Não significa que a gente não possa porventura trabalhar com bola, mas queremos fazer uma base aeróbica, uma base de força, para que a gente possa ter tranquilidade no decorrer das atividades. Só depois faremos uma análise para saber se seguiremos com o mesmo plano ou se ajustamos algo que se faça necessário”, complementou Edy Carlos.

PUBLICIDADE