O representante dos novos delegados de Polícia Civil, Saulo José Barbosa, aproveitou a cerimônia oficial de nomeação dos 67 concursados, nesta terça-feira (9), no Palácio Branco, para protestar contra o não chamamento da totalidade dos aprovados e do baixo efetivo policial no Acre.
Após seu discurso, ele levantou uma faixa com os dizeres “Somos 269 prontos para servir” e “O Acre tem o menor efetivo Policial Civil do Brasil”. O protesto aconteceu ao lado do governador Gladson Cameli, do diretor da Casa Civil Ribamar Trindade e do secretário de Segurança Pública Paulo César.
Ao final do ato, na foto oficial entre representantes do governo e dos aprovados no certame, ele voltou a estender a faixa.
Passaram no concurso público, realizado em 2017, na gestão do ex-governador Tião Viana, quase 270 pessoas. Porém, apenas 67 foram nomeadas até o momento. Cameli pediu desculpas pela demora, citando a pandemia de coronavírus como motivo do atraso, e também por não poder convocar todos os aprovados no momento.
“Minha vontade era chamar todo mundo. A hipótese inicial era contratar apenas 33, mas conseguimos aumentar para quase 70. Entendo a ansiedade dos aprovados e não vou fugir do compromisso de chamar os demais em outro momento”, garantiu.
Entre os aprovados estão 41 agentes, 13 escrivães, oito delegados e cinco auxiliares de necropsia.
Apesar do protesto, o representante afirmou reconhecer o esforço da gestão em nomear parte dos aprovados durante um momento de dificuldade, cumprindo promessa feita meses atrás, antes da pandemia de coronavírus se alastrar pelo estado.
“A nomeação dos 67 policiais com certeza já vai dar uma ajuda à instituição e mostra o empenho do governador. Estamos à disposição da sociedade acreana”.